Terça-Feira, 01 de Abril de 2014, 08h37
Base dá até junho para Maggi decidir sobre candidatura ao Governo
Da Redação
O governador Silval Barbosa (PMDB) resolveu tomar a dianteira das negociações para a escolha do candidato governista ao comando do Palácio Paiaguás e se colocou à disposição do grupo para fortalecer o nome daquele que será escolhido para representá-lo na eleição.
O compromisso foi firmado com representantes dos nove partidos que integram atualmente a base aliada durante uma reunião realizada ontem (31) à noite na sede da Amaggi.
O encontro também foi uma dos primeiros no qual o senador Blairo Maggi (PR) esteve presente. O republicano, aliás, foi mais uma vez pressionado a ser ele próprio o candidato ao governo.
O próprio Silval deu margens à possibilidade, afirmando que Maggi teria um tempo próprio, diferente dos demais, para tomar uma decisão. O senador, todavia, estaria mesmo decidido a não disputar.
Embora ainda tenham deixado o encontro sem um nome definido, a reunião serviu para reaproximar ainda mais o PR da base governista. O partido vinha avaliando deixar o grupo para apoiar a candidatura de oposição do senador Pedro Taques (PDT).
Além de Silval, Maggi se disponibilizou a trabalhar para fortalecer o nome do candidato a ser escolhido pelo grupo. Ambos afirmaram que esta escolha deve ser feita com base em dados da opinião pública.
A base, aliás, já encomendou uma pesquisa qualitativa para avaliar as chances de cada nome posto. O resultado do levantamento e o consequente anúncio do escolhido são esperados para ocorrerem ainda neste mês.
Tanto o governador, quanto o senador republicano, vinham se mantendo distantes das negociações e chegaram a ser culpados pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), pela indefinição que se instalou entre os partidos da base governista.
O grupo conta com cinco pré-candidatos – o vice-governador Chico Daltro (PSD), o ex-prefeito de Água Boa Maurição Tonhá (PR), o empresário Eraí Maggi (PP), o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) e o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que deve se filiar amanhã ao PMDB.
Além desses, um novo nome deve surgir. O presidente da Famato, Rui Prado (PSD), esteve no encontro e afirmou que colocará seu nome à disposição da legenda. Sua candidatura é defendida, principalmente, pelo setor produtivo do Estado.
Prado, no entanto, ainda terá que passar por um crivo interno, antes de ser avaliado pelo grupo composto atualmente por nove legendas. Isso porque o PSD já tem um pré-candidato lançado, o vice-governador Chico Daltro.
Segundo o próprio presidente da Famato, eles devem discutir o assunto nos próximos dias. Prado já adianta, todavia, “desprendimento” quanto à candidatura.
Conforme o secretário-geral do PSD, deputado estadual José Riva, a possibilidade mais provável até agora é que Prado seja candidato a deputado federal pelo partido.
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