Domingo, 30 de Março de 2014, 15h12
Conclusão da Arena não diminuirá transtornos de vizinhos
DC
Há cinco anos, quando Cuiabá foi anunciada como uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, os cuiabanos começaram a ter a sua vida afetada, sobretudo, devido às obras de mobilidade urbana e da construção da Arena Pantanal. Porém, para quem reside nas proximidades do estádio, previsto para ser entregue em abril próximo, o término das obras não significa o fim dos transtornos.
A rotina alterada da vizinhança já começa pelo esquema de segurança do espaço. “O simples fato de não poder circular livremente como em um dia normal já afeta a vida da gente”, comentou o funcionário público Nelson Rufino.
Rufino se refere à restrição de circulação de carros em dias de jogos da Copa. Para ele, que tentou, mas só conseguiu credenciar um dos veículos que a família possui, essa zona de exclusão limita o direito e ir e vir dos moradores. Porém, contraditoriamente, ele se mostra animado com os jogos. “Vai ser bom porque a família gosta de futebol, mas vai haver incômodos”, disse.
A zona de restrição é mais uma exigência da Federação Internacional de Futebol (Fifa) sob a alegação de garantir a segurança dos moradores e torcedores. As operações de segurança no entorno da Arena Pantanal será iniciada à 0h dos dias dos jogos – 13, 17, 21 e 24 de junho de 2014 – e finalizada duas horas após o término das partidas.
A despeito de toda a segurança que haverá na região, os moradores e comerciantes também se mostram preocupados com os possíveis contratempos e desordens devido à aglomeração de pessoas nas ruas que ficam nas proximidades do estádio durante a Copa e, após, com a realização de outros eventos esportivos no local.
“Vai gerar certa intranquilidade, vai ter barulho sim porque o movimento de pessoas será muito grande”, reconhece a esteticista Noely Pinho. Porém, ela procura amenizar a situação. “Estou ansiosa para ver o movimento, que deverá ser grande e, por isso, deverá ter muito barulho, mas acho que será suportável”.
Não para a aposentada Helena Catarina Brandão, de 68 anos. “A gente já perdeu o sossego por conta das obras e vai perder ainda mais a tranquilidade. Pra quem é jovem está tudo bem. Eu também já fui jovem e sei disso. Mas, estou mesmo preocupada com a algazarra e a bebedeira”, afirmou.
Ela também se mostra preocupada com possíveis furtos, vandalismo e agressões. “Vai ter muita gente estranha circulando e isso favorece o bandidismo”, acredita. “Além disso, para me visitar, qualquer pessoa terá que parar distante daqui”, acrescentou também se referindo à restrição de veículos.
O comerciante Wanderley Siqueira, 55 anos, se mostra preocupado com possíveis manifestações violentas. “Na Copa das Confederações ocorreram vários protestos violentos, com quebradeira e depredação. A cada manifestação, os manifestantes insistiam em acessar a área dos estádios. Será que, aqui, durante a Copa do Mundo vão conseguir barrar essa situação?”, indagou.
Siqueira lembrou ainda que, antes, quando aconteciam jogos no antigo Verdão, eram comum casos de furtos de veículos e de pessoas, principalmente, homens fazendo xixi na rua.
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