Segunda-Feira, 01 de Julho de 2024, 21h25
BRINCADEIRA
STJ mantém prisão de homem por matar mendigo em "desafio do corote" em Cuiabá
Vítima bebeu três garrafas de pinga e morre de infarto
Da Redação
O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um habeas corpus proposto pela defesa de Victor Hugo da Silva Gama, suspeito de participação na morte de um homem, após um "desafio". A vítima, que sofria de problemas mentais, teria sido incentivada a beber três garrafas de cachaça e morreu após sofrer uma parada cardíaca em decorrência do episódio.
Pela morte de Jonatas Lira Xavier, que tinha 27 anos e sofria de esquizofrenia, foram denunciados Augusto Matsubara, Fabiana Souza Carvalho e Victor Hugo da Silva Gama. A vítima morreu em agosto de 2020, por conta de um coma alcoólico, após o trio ter dado bebida a ele e o desafiado a ingerir três garrafas de cachaça.
A denúncia narra que o trio estava em um bar no bairro Alvorada, região da rodoviária de Cuiabá, consumindo bebida alcoólica, quando Jonatas chegou ao local pedindo uma moeda de R$ 1. O grupo então providenciou bebidas e entregou à vítima, fazendo um desafio para que ele consumisse, sozinho, três garrafas da cachaça e que somente após isso, dariam algum dinheiro para o rapaz.
Conforme o Ministério Público, foi Victor que comprou a bebida e entregou a Jonatas enquanto os demais integrantes do grupo o desafiaram a beber toda a cachaça enquanto zombavam, tripudiavam da vítima e ainda filmava a ação. O rapaz fazia uso de medicamentos controlados.
Após ingerir toda a bebida, ele começou a passar mal e não foi socorrido pelos denunciados que saíram do bar sem prestar qualquer auxílio.Acionado por outras pessoas, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância ao estabelecimento e encaminhou o rapaz ao Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá. Porém, Jonatas morreu no dia seguinte após sofrer três paradas cardíacas.
No habeas corpus, a defesa de Victor Hugo da Silva Gama alegava uma suposta falta de fundamentação idônea para a manutenção da prisão preventiva. O pedido, no entanto, foi negado pelo ministro, que destacou o fato de que a medida que resultou na prisão do suspeito está devidamente fundamentada na gravidade do crime cometido e nos antecedentes criminais de Victor Hugo. O magistrado pontuou ainda que a medida é essencial para garantia da ordem pública.
Dudé | 02/07/2024 08:08:07
As madrugadas nesse bar onde morreu o "Ãndio" é frequentado por drogados,prostitutas,tornozelados e gente de péssima reputação.Consomem drogas tranquilamente e não é raro estar movimentado ainda nas primeiras horas da manhã.Vamos lá,polÃcia,dá uma geral lá que vão encher a viatura.
alexandre | 02/07/2024 07:07:49
lulista...
POMBA | 02/07/2024 06:06:41
olha a brincadeira com Ãndio oque deu !!! gurizada gurizada
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