Sexta-Feira, 25 de Junho de 2021, 20h26
FIM DOS SONHOS
Mulher morre ao fazer cirurgia estética
G1
"A minha irmã falava que tinha algo queimando na barriga dela, como se fosse pimenta. Ela chegou a pegar água e a jogar no corpo dela todo, de tanto que estava queimando o corpo dela e sentindo muita falta de ar. A minha irmã agarrou no braço da médica e falou 'me ajuda, estou morrendo'".
O relato é da empresária Lourdes Oliveira, irmã de Cláudia Barbosa Duarte, de 49 anos, que morreu após um procedimento estético na clínica Centro Cirúrgico Integrado, que fica no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
O corpo de Cláudia foi enterrado na tarde desta sexta-feira (25), no Cemitério da Saudade, na Região Leste de Belo Horizonte.
Segundo Lourdes, o sonho da irmã era fazer abdominoplastia e lipoaspiração para "levantar a autoestima". As duas tinham pesquisado a respeito do médico que realizou os procedimentos e estavam seguras quanto à escolha do profissional.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Minas Gerais (SBCP-MG) confirmou que o cirurgião responsável pelo procedimento é habilitado, "tendo cumprido todas as etapas de formação e possui Registro junto ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) e título de especialista em Cirurgia Plástica".
Para Lourdes, faltou assistência no pós-cirúrgico. “Acho que a médica foi negligente, porque ela deveria ter dado socorro para a minha irmã. Esperar minha irmã ficar toda gelada para socorrer?”, questionou.
Ainda de acordo com a empresária, a mãe delas acompanhava Cláudia e percebeu que a filha estava morrendo. "Minha mãe ligou pra mim às seis da manhã e disse: 'Sua irmã está morrendo. Eu cheguei em dez minutos. Quando cheguei, já estava na sala de cirurgia, sendo ressuscitada'", disse.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) disse, também em nota enviada na manhã desta sexta-feira (25), que vai apurar os fatos "em procedimento administrativo, sem antecipar juízo de valor". "Todo o procedimento corre em sigilo, em conformidade com o Código de Processo Ético Profissional, tendo o médico amplo direito de defesa e ao contraditório".
O médico Bruno César Freitas Alvarenga, que fez a cirurgia, disse à TV Globo que, em respeito à família, não vai se manifestar e que vai aguardar o laudo do IML para se pronunciar.
A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito, na manhã desta sexta-feira, para apurar as circunstâncias da morte de Cláudia. Novas informações só serão repassadas após a conclusão das investigações. "Assim que acionada, equipe de policiais compareceu ao local para os primeiros levantamentos e o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal André Roquette (IMLAR), onde foi submetido a exames para apurar a causa da morte", disse em nota.
O corpo da vítima foi liberado na noite de quinta-feira, "e as investigações seguem em andamento na 1ª Delegacia de Polícia Civil". Segundo a família, a causa da morte será divulgada em 30 dias.
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