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Sexta-Feira, 01 de Agosto de 2014, 09h23

Zé Maria defende salário mínimo a políticos e estatização de bancos

UOL

O metalúrgico e dirigente sindical José Maria de Almeida, 56, o Zé Maria do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado), disputará neste ano sua quarta eleição presidencial mais uma vez sem a pretensão de sagrar-se vitorioso. Com 30 segundos no horário eleitoral e R$ 300 mil para a campanha, o objetivo dele e da militância do partido é usar as eleições como espaço para propagandear o programa socialista.

Natural de Salta Albertina (SP), cidade na divisa com o Mato Grosso do Sul, Zé Maria mudou-se para Santo André (Grande SP) no início da década de 70, aos 13 anos, para trabalhar como metalúrgico. Fez curso de fresador e ferramenteiro no Senai e iniciou a militância no Sindicato dos Metalúrgicos do município em 1976.

Por se envolver em atividades políticas, foi preso três vezes (77, 78 e 80), a última delas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros dirigentes sindicais no Dops (Departamento de Ordem Política e Social) de São Paulo. \"Lula tinha um discurso mais à esquerda, mas as diferenças que temos hoje já estavam anunciadas naquele momento\", afirma, ao referir-se sobre a tendência à conciliação do ex-presidente.

Zé Maria fundou, ainda no final dos anos 70, a Convergência Socialista, organização que participou da construção do PT, mas que foi expulsa do partido em 1992. Enquanto esteve no partido, a Convergência atuou em oposição ao campo majoritário, liderado por Lula e José Dirceu. Em 1994, a corrente decidiu fundar o PSTU. Nas eleições de 2010, o socialista obteve 84.609 votos, o que correspondeu a 0,08% do eleitorado.

 

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