Quarta-Feira, 27 de Novembro de 2024, 11h35
FAIR PLAY
Apartamento de líder do CV em SC custou R$ 1 milhão e foi pago fracionado
PC lembra que WT segue dando ordens mesmo preso na PCE
ALEXANDRA LOPES
Da Redação
Um apartamento de luxo, avaliado em mais de R$ 1 milhão, localizado em Itapema, Santa Catarina, e três veículos, entre eles um Nivus e um Renegade, estão entre os itens sequestrados durante as diligências da Operação Fair Play, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrada na manhã desta quarta-feira (27). A Operação Fair Play é um desdobramento da Operação Apito Final, também deflagrada pela GCCO em abril deste ano, contra o tesoureiro do Comando Vermelho (CV-MT), Paulo Witer, o W.T.
Além de Paulo Witer, outros alvos da Apito Final também estão sendo investigados pela GCCO na operação atual, entre eles o advogado Jonas Cândido, que continuou a atuar como "laranja" do líder criminoso. Em entrevista coletiva, os delegados da GCCO informaram que mesmo preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), W.T continua orientando e dando os comandos, "para que seus soldados cumpram o papel aqui fora nas cidades".
O apartamento sequestrado é utilizado em temporadas e ocupado por vários integrantes da organização criminosa quando estão a lazer ou de férias na cidade de Itapema, em Santa Catarina. Inclusive, um dos investigados presos nesta quarta-feira esteve há alguns dias "luxando" no imóvel.
Segundo o delegado da GCCO, Rafael Scatolon, o apartamento foi comprado à vista em pagamentos fracionados para dificultar o rastreamento pelos orgãos de controle. Também entre os alvos da Operação Fair Play está o ex-assessor da Câmara de Vereadores de Cuiabá, investigado anteriormente em outra operação contra o crime organizado em Mato Grosso.
Elzyo Jardel Xavier, de 40 anos, possui uma extensa ficha criminal. Ele respondeu a inquérito pela GCCO por delitos relacionados a instituições bancárias e em outros estados do país.
Elzyo foi identificado como a pessoa que adquiriu, como "laranja", o apartamento na cidade de Itapema, em outubro de 2023, para o investigado Paulo Witer, que usufruiu do imóvel em diversas viagens ao litoral catarinense, acompanhado de comparsas. A investigação apurou que o apartamento, localizado em um condomínio de classe média, foi comprado com recursos provenientes do tráfico de drogas e para lavar dinheiro da organização criminosa.
"Veículos de considerável valor, como o Nivus e o Renegade, também foram apreendidos e sequestrados. O apartamento tem um valor aproximado de R$ 1 milhão", informou Rafael. Para pagar o imóvel, os investigados utilizaram uma tática conhecida como "smurfing", que consiste em fracionar pagamentos bancários em valores menores, a fim de despistar a fiscalização do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
O advogado João Cândido, 35 anos, foi a pessoa designada pelo tesoureiro da organização criminosa para cuidar do imóvel, verificar a documentação e autorizar a compra do apartamento.
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