Polícia

Quarta-Feira, 08 de Julho de 2015, 18h45

INVESTIGAÇÃO

Duas alunas confessaram que fizeram sexo com professor por notas altas

Terra

 

Duas adolescentes já confirmaram em depoimento à polícia que “transaram”, em um motel, com o professor de História delas, Adriano Knippelberg de Moraes, de 29 anos, em troca de notas .

 

Adriano, que é do quadro docente do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus Bela Vista, em Cuiabá, foi preso há uma semana, dia 30 de junho, após uma vítima de assédio ir à  Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (Deddica), denunciá-lo, acompanhada pela mãe. Como prova ela levou uma conversa erótica que ele tentou manter com ela pelo whatsapp.

Uma terceira aluna também confirmou que manteve relações sexuais com o professor, mas afirmou que foi apenas por desejo. No entanto, o delegado da Deddica, Eduardo Botelho, que conduz o inquérito do caso e que pediu a prisão temporária do acusado, investigou o histórico escolar dela e verificou que as notas em História melhoraram muito.

“Estranhamente a nota dela aumentou, indicando que ela pode estar mentindo”, suspeita o delegado, que está buscando saber quem é uma quarta aluna, que teria feito sexo com Adriano, no banheiro do IFMT.

“Outros alunos viram a cena e eu já sei o apelido dela”, informa o delegado.

As alunas, vítimas de abuso e aliciamento sexual, têm todas elas idades de 15 e 17 anos.

O delegado investigou que o professor deu aula para mais de 100 adolescentes e que será inviável ouvir todas elas. Porém, vai chamar para depor algumas estratégicas para o inquérito.

No Facebook, o professor Adriano se mostra evangélico e defensor da moral, de valores conservadores, da família e dos bons costumes. Faz campanha contra o casamento gay e as formas alternativas à heterossexual de expressar a identidade sexual.

Conforme publicou a imprensa local, uma última postagem dele no perfil virtual é um discurso do pastor Silas Malafaia com os deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Marcos Feliciano (PSC-SP).

O professor também compartilhou, anteriormente, uma postagem feita pelo deputado federal Pastor Victório Gali (PSC-MT), líder da bancada evangélica mato-grossense e que condena a homossexualidade.

O acusado está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá. O IFMT informou por meio de nota que vai abrir sindicância para apurar o caso.

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Comentários (5)

  • LUIZ BOSCO DE SIQUEIRA JUNIOR  |  09/07/2015 17:05:36

    Foda né

  • cdd |  09/07/2015 08:08:46

    Por favor atualizem o campus do IFMT que ele é professor, não é do campus bela vista e sim Cuiabá!

  • william |  09/07/2015 07:07:22

    Tudo bem, que o professor errou feio e muito feio. Mas porque, os últimos parágrafos foram colocados para DEIXAR EXPLÃCITO que é HETERO. Que condena o homossexualismo. O que tem a ver isso? Ele transou com ALUNAS, então é Hetero, Certo? E que há de erro em ser HETERO. Não defendo o professor, mas vamos parar com a DITADURA GAYZISTA. Fora a Ideologia de Genêro e o Gayzismo.

  • Caio Oliveira |  09/07/2015 07:07:15

    Querem saber a verdade? Esse cara não cometeu crime nenhum... Ele não se enquadra no tipo penal de estupro artigo 213 do Código Penal e nem no artigo 215 do mesmo Código... Nem no artigo 216-A que exige o constrangimento... E pelo que eu li agora, foi consensual, logo não há crime... O Juiz vai dizer isso aguardem!!!

  • JEFERSON MATOS |  09/07/2015 06:06:07

    Como já havia comentado antes: AS "CRIANÇAS" DE HOJE EM DIA NÃO TEM NADA DE INOCENTES E INGÊNUAS. Pelo contrário, sabem muito bem o que fazem, onde fazem e com quem fazem....

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