Política

Terça-Feira, 13 de Maio de 2014, 19h39

AMEAÇA DE GREVE

Legislação eleitoral impede reajuste salarial para militares em MT

GILSON NASSER

Da Redação

 

Apesar da forte pressão e da ameaça de greve durante a Copa do Mundo, o Governo do Estado praticamente descartou conceder qualquer tipo de reajuste salarial reivindicado por policiais e bombeiros militares. Em nota encaminhada a imprensa, o Governo alega que a legislação eleitoral e a Lei de Responsabilidade Fiscal impedem que a categoria seja contemplada já neste ano.

“A legislação eleitoral impede a alteração dos valores dos vencimentos não apenas de PMs, mas de todos os servidores públicos. Da mesma forma como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que limita despesas além da previsão orçamentária”, diz trecho da nota. 

Na nota, o Governo esclarece que nos últimos quatro anos, tanto oficiais, como praças, foram contemplados com reajustes acima do teto inflacionário. “Os oficiais da PM receberam 53% de reajuste, sendo 32% acima da inflação. Praças foram contemplados com 52% e 30%, respectivamente”, completa.

Porém, no final da tarde de hoje, o governador confirmou que irá se reunir com os representantes das categorias e deputados estaduais.

VEJA A ÍNTEGRA DA NOTA:

O Governo de Mato Grosso descarta qualquer possibilidade de atender as reivindicações salariais, encaminhadas por entidades representativas dos policiais militares e bombeiros do Estado. 

Ressalta que a legislação eleitoral impede a alteração dos valores dos vencimentos não apenas de PMs, mas de todos os servidores públicos. Da mesma forma como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que limita despesas além da previsão orçamentária. 

O Governo lembra que no período de 2011 a 2014, os oficiais da PM receberam 53% de reajuste, sendo 32% acima da inflação. Praças foram contemplados com 52% e 30%, respectivamente. 

Em 2014, cumprindo acordo com os praças, o Governo pagou no mês de abril 10% a título de reposição salarial e concederá mais 10% em novembro. 

Reafirmando o respeito às categorias, o Governo de Mato Grosso espera que prevaleça o bom senso e assegura a manutenção do diálogo e de negociações em momento oportuno.

 

Comentários (1)

  • Emerson |  14/05/2014 08:08:22

    Mas uma vez, na pressão, esse bando de incompetentes servidores querem aumento, é o que está acordado na Lei Complementar 433 de 02/09/2011. Com nível médio, não vejo motivo para reclamar (Porcamente prestam um serviço de qualidade a população e pelo serviço prestado, o subsídio está ótimo. Como diz um jargão do meio \"Pede para sair\". CARGO Dezembro 2011 Maio 2012 Maio 2013 Maio 2014 Coronel 16.725,51 17.596,91 18.388,77 19.216,26 Tenente Coronel 13.039,94 14.083,13 15.491,44 17.040,59 Major 11.409,94 12.322,74 13.555,01 14.910,51 Capitão 9.127,96 9.858,19 10.844,01 11.928,41 Primeiro Tenente 7.302,36 7.886,55 8.675,20 9.542,72 Segundo Tenente 6.572,12 7.097,89 7.807,68 8.588,45 Aspirante-a-Oficial 5.257,64 5.467,94 5.686,66 5.914,13 ANEXO II CARGO Dezembro 2011 Maio 2012 Maio 2013 Maio 2014 Novembro 2014 Sub Ten PM 4.980,59 5.379,04 5.916,94 6.508,64 6.917,85 1º Sgt PM 4.482,53 4.841,14 5.325,25 5.857,78 6.226,07 2º Sgt PM 4.233,51 4.572,19 5.029,40 5.532,34 5.880,18 3º Sgt 3.735,45 4.034,28 4.437,71 4.881,48 5.188,40 Cb PM Classe C 3.486,42 3.765,33 4.141,87 4.556,05 4.842,50 Cb PM Classe B 3.237,39 3.496,38 3.846,02 4.230,62 4.496,61 Cb PM Classe A 2.988,36 3.227,43 3.550,17 3.905,19 4.150,72 Soldado D 2.739,33 2.958,48 3.254,33 3.579,76 3.804,83 Soldado C 2.490,30 2.689,53 2.958,48 3.254,33 3.458,94 Soldado B 2.241,27 2.420,58 2.662,63 2.928,90 3.113,05 Soldado A 1.992,24 2.151,62 2.366,79 2.603,47 2.767,15 Fonte: www.al.mt.gov.br

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