Política

Quarta-Feira, 19 de Fevereiro de 2014, 07h43

OPERAÇÃO ARARATH

PF invade casa de ex-secretário, donos de factorings e empresas em MT

Esta é a quarta fase da operação Ararath, que investiga crimes de lavagem de dinheiro em MT

CLÁUDIO MORAES

Da Editoria

 

A Polícia Federal realiza neste momento a quarta fase da Operação Ararath em Cuiabá. Agentes da corporação estiveram fazendo buscas e apreensão na residência no condomínio Florais dos Lagos do ex-secretário estadual de Fazenda, Casa Civil e Copa do Mundo, Éder Moraes Dias.

Os agentes também visitaram o apartamento do empresário Sérgio Braga de Campos, no prédio Rio Sena, que também atuaria no ramo de agiotagem. Ele é sobrinho do senador Jaime Campos e do deputado federal Júlio Campos, principais líderes do DEM.

Outro alvo dos policiais federais está sendo o apartamento e empresa do empresário Fernando Mendonça. Ex-presidente do diretório municipal do PDT, Fernando Mendonça atuou como \"braço financeiro\" da campanha do senador Pedro Taques (PDT), em 2010, e estava na linha de frente do pedetista até a explosão da operação.

Também foram invadidas empresas do ramo de construção civil. A construtora Concremax também está sendo ocupada oor agentes federais. A construtora efetuou várias operações financeiras com o empresário Júnior Mendonça, dono da rede de postos Amazônia e Globo Factoring.

A PF não deu nenhuma informação oficial sobre a operação. Não se sabe o número de mandados a serem cumpridos nem se não há prisões.

Éder Moraes confirmou há pouco ao FOLHAMAX ter sido alvo da operação. \"Estiveram sim em minha residência\", limitou-se a dizer o braço direito do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) e também do governador Silval Barbosa (PMDB). Foram levados computadores dos filhos do atual presidente do Mixto e outras mídias.

Inicialmente, a Operação Ararath surgiu para investigar um esquema de lavagem de cerca de R$ 500 milhões através de empresas de factoring e postos de gasolina, sendo que já foram cumpridos até agora 30 mandados de busca e apreensão. Em seguida, a operação seguiu por outra linha de investigação, tanto é que até mesmo o juiz federal Julier Sebastião Silva foi alvo de busca e apreensão.

Hoje, os processos ligados a operação tramitam em três esferas. Além da Justiça Federal, existem investigações com processos no Tribunal Regional Federal e Superior Tribunal de Justiça.

 

 

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Comentários (2)

  • Fernando  |  20/05/2014 09:09:40

    Pressão psicológica é morar ter políticos corruptos

  • Gleice |  19/02/2014 19:07:00

    ABUSO DE PODER , INVASÃO DE DOMICÃLIO, ASSÉDIO MORAL E PRESSÃO PSICOLÓGICA É O QUE A \"PF\" SABE FAZER DE MELHOR.

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