Domingo, 18 de Maio de 2014, 13h49
RECEITA ANTI-TAQUES
PSD defende divisão de candidaturas para ter segundo turno
DC
Antes defensor da união entre os partidos da base aliada, o deputado estadual José Riva, secretário-geral do PSD, já considera como viável a tese de que as legendas deveriam se dividir e lançar duas candidaturas, numa tentativa de forçar um segundo turno contra o senador Pedro Taques (PDT), pré-candidato ao governo pela oposição.
Riva acredita que seria mais interessante para os governistas lançarem dois ou três candidatos ao comando do Palácio Paiaguás. Com isso, o grupo teria mais chances de vitória, podendo voltar a se unir no eventual segundo turno da disputa.
A estratégia é semelhante à adotada pelo próprio PSD em São Paulo. O ex-prefeito da Capital paulista e presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, deve ser candidato ao governo daquele Estado, assim como o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) e Paulo Skaf (PMDB). A intenção é “roubar” o maior número de votos possível do atual governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Em Mato Grosso, quem defende a divisão das legendas que formam a base aliada é o senador Blairo Maggi (PR). Para o republicano, o ideal seria a união entre estes partidos somente no segundo turno.
Nem todas as lideranças governistas, no entanto, compartilham a ideia. PT e PMDB são os dois partidos que mais resistem à proposta de divisão.
As duas legendas acreditam que o palanque dividido poderia prejudicar a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) no Estado. Elas seguem uma determinação do Palácio do Planalto de manter a base aliada unida em torno do projeto.
A base, todavia, tem três nomes para a disputa ao Paiaguás. Os petistas tentam emplacar o ex-vereador Lúdio Cabral; o PSD aposta no vice-governador Chico Daltro; e os peemedebistas querem o ex-juiz Julier Sebastião da Silva no páreo.
A disputa acirrada seria, justamente, o motivo de mudança de postura do PSD quanto à divisão do grupo. Isso porque a candidatura de Daltro era tida como viável por lideranças governistas apenas se o governador Silval Barbosa (PMDB) tivesse renunciado para disputar o Senado, deixando o social-democrata com o poder da máquina pública a seu favor.
ALIADOS
O PSD já vem até tentando conquistar aliados para esta eventual candidatura de “terceira via”. O DEM é uma das legendas que estão mais próximas.
Há tempos o senador Jayme Campos (DEM) tem mantido conversas com Riva sobre esta possibilidade. O democrata, que visa buscar a reeleição, poderia colocar este plano em prática ou ser ele próprio o candidato ao governo.
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