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ALMT instala CST sobre a Efetivação da Política de Saúde Mental

 

Da Redação

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Em continuidade aos trabalhos de atenção à saúde mental, a Assembleia Legislativa instalou, na manhã de hoje (1º), a Câmara Setorial Temática sobre a Efetivação da Política de Saúde Mental em Mato Grosso. “Nós precisamos avançar mais do que foi realizado até aqui”, disse o presidente da CST, deputado Carlos Avallone (PSDB).

Avallone explicou que, devido ao prazo regimental das CSTs, não se pode estender por mais de um ano a atuação do grupo, limitando sua duração para seis meses com a possibilidade de seis meses de acréscimo. Por isso, foi necessário ingressar com um novo pedido para manter ativo o grupo de trabalho. “Nós mudamos um pouco a formatação, os deputados aprovaram e nós estamos instalando hoje a CST para mais um ano, a fim de dar continuidade às ações iniciadas em 2023”, defendeu.

“Nós avançamos muito no primeiro ano porque era uma questão estrutural, nós precisávamos criar centros de atendimento psicossocial (CAPS) em 16 municípios e precisávamos melhorar as residências terapêuticas. Para isso, tinha que fazer repasse de recursos a essas cidades”, lembrou o presidente. “Então, a emenda que conseguimos com o governador, na ordem de R$ 20,2 milhões, no primeiro ano de trabalho, foi justamente para repassar aos municípios e dar condições para que eles possam montar essa rede e começar o atendimento”, concluiu.

O objetivo, segundo o parlamentar, foi voltado à capacitação  dos profissionais e a estruturar a integração entre os poderes e as entidades para diminuir burocracias e facilitar os atendimentos ambulatoriais e hospitalares. “Agora, nós precisamos qualificar as equipes, porque nós temos médicos de família, agentes de saúde que vão dentro das casas, que identificam lá quem está com diabetes, quem está com pressão alta, sabem o que a pessoa precisa, acompanham o uso dos medicamentos da receita e tal. Mas poucos estão preparados para acompanhar os problemas mentais. Então, nós precisamos qualificar a rede para saber receber, identificar e agir em situações de adoecimento ou de crise mental”, defendeu Avallone.

A comissão debateu ainda um relatório contendo os principais desafios levantados e as propostas de ações para fortalecimento da rede de atenção hospitalar e ambulatorial. “Nós tivemos a missão de pensar projetos para o fortalecimento permanente em relação aos serviços, aos pontos de atenção. Então, nós reunimos uma média de 14 instituições e representantes da sociedade civil que trouxeram, desde o primeiro momento, os pontos mais importantes. E aí a gente apresentou, desde o acolhimento, a atenção à crise, a integração dos serviços da atenção básica com o CAPS”, explicou Fátima Ticianel, membro da CST.

Ela afirmou que as demandas vão da estruturação ao atendimento especializado à saúde mental dentro das instituições de saúde, com a capacitação e suporte dos profissionais. “Trabalhando todos esses pontos e entendendo que esse processo é em médio e longo prazos, a gente propôs algumas saídas, que é fortalecer a educação permanente no município, trabalhar cursos, a implantação de supervisão clínica institucional nos CAPS”, apontou Ticianel.

Para a coordenadora de organização de Rede de Atenção Básica à Saúde do Estado, Daniely Beatrice Lago, muito do que está sendo discutido faz parte das ações que vêm sendo desenvolvidas pelo núcleo. “Queria dizer o quanto é potente o trabalho da CST, e a gente fica feliz porque ela é composta por várias instituições e isso fortalece o trabalho. O resultado dessa conciliação de informações mostra que o planejamento da Secretaria de Estado de Saúde já contempla muitos desses apontamentos”, afirmou.

“Então, todo o diagnóstico sobre a rede de atenção psicossocial do estado está pronto e elaborado”, disse a coordenadora. “Por isso nós pedimos para vir fazer uma apresentação aqui, para ver que há muita coisa sendo feita que corresponde aos trabalhos da comissão. Isso é muito positivo para nós”, finalizou.





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