Cidades Sábado, 01 de Fevereiro de 2025, 11h:31 | Atualizado:

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ATRASADO DO ENEM

Candidato que rolou sob portão ganha bolsa para educação física

Agora, ele vai estudar numa universidade particular de Cuiabá

SOFIA PONTES
G1-MT

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O candidato que rolou e foi 'empurrado' por baixo do portão segundo antes do fechamento total do portão no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ganhou uma bolsa de estudos e vai fazer o curso de educação física em uma faculdade particular de Cuiabá, a partir deste ano.

O vídeo do jovem de 18 anos viralizou nas redes sociais do g1 e acumulou mais de 5 milhões de visualizações. Segundo o estudante, o atraso no primeiro dia foi causado por uma confusão sobre o horário de prova e momento de pico no trânsito.

Essa foi a segunda vez que o cuiabano Gustavo Silvio da Silva Neves prestou o Exame. Atualmente, ele trabalha em uma loja de sucos em um shopping da capital. Para ele, viralizar nas redes sociais não estava nos planos, mas acredita que o ‘empurrão’ deu espaço para novas oportunidades.

“Acho que viralizar ajudou muito. Muita gente que viu, quis me ajudar. Minha família ficou me zoando sobre o horário e duvidou um pouco da oportunidade, mas deu tudo certo”, contou.

Gustavo disse que ficou surpreso com a repercussão do vídeo e que não imaginava a proporção que a situação iria tomar. Agora, o candidato se prepara para o início das aulas e admite que, apesar de nervoso com a nova fase, vai se esforçar para concluir o curso e seguir carreira.

“Estou um pouco ansioso e nervoso, pois é uma coisa nova na minha vida. Espero que dê tudo certo e espero conseguir bons resultados e aprender muito”, pontuou.

Professora deu o 'empurrão'

A professora que ajudou Gustavo a rolar por baixo do portão do local de prova, não conhecia o estudante. À época, Kelina Pereira de Souza contou ao g1 que no momento do “empurrão”, só pensava em ajudar. Após o ocorrido, voluntários e pessoas que estavam na porta da universidade comemoraram a entrada do candidato que, por questão de segundos, participou do primeiro dia da prova.

“Esse menino veio correndo e nós falamos ‘Vambora!’. Ele abaixou, a gente pediu pro pessoal segurar o portão, o menino se jogou e eu e um amigo meu empurramos ele. Dá uma sensação de alívio, porque o Enem é uma vez por ano e se ele perdesse, estaria desclassificado”, explicou.

Keline disse que não conhecia o aluno até aquele momento. “Não conheço ele e inclusive quero conhecê-lo! No calor do momento, a gente só queria que ele passasse pelo portão e fizesse a prova”, lembrou.





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