Cidades Terça-Feira, 04 de Junho de 2019, 16h:00 | Atualizado:

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EFEITOS DO CÁRCERE

Genro de Arcanjo tem cabeça raspada e se cala em depoimento na PC

Giovani Zm evita dar detalhes sobre funcionamento do Jogo de Bicho

WELINGTON SABINO
Da Redação

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Wesley Santiago/Olhar Direto

Giovanni Zem

 

O empresário Giovanni Zem Rodrigues, que é genro do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro e também foi preso na semana passada na Operação Mantus, esteve na sede da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em Cuiabá, para ser interrogado na tarde desta terça-feira (4), mas não respondeu a nenhum dos questionamentos. Ele optou por ficar em silêncio seguindo orientação de seu advogado. Juntamente com o sogro, Zem é acusado de chefiar uma organização que explorava o jogo do bicho em Mato Grosso. 

De acordo com as investigações, ainda em andamento sob responsabilidade da GCCO e da Delegacia Fazendária (Defaz), os valores arrecadados com a jogatina depois ganhavam ares de legalidade por meio de transações financeiras envolvendo as empresas de João Arcanjo e outras pessoas. Ou seja, por meio do crime de lavagem de dinheiro.  

Geovanni e outros cinco presos na Operação Mantus chegaram num carro descaracterizado (gol) e numa viatura do Sistema Penitenciário de Mato Grosso, algemados escoltados por agentes e foram levados para o interior do prédio da GCCO. Ele chegou a ser questionado por jornalistas presentes no local, mas não falou nada. Giovanni Zem, a exemplo dos demais presos na Operação teve o cabelo raspado ao dar entrada no sitema prisional de Mato Grosso.

Os demais presos que também passam por interrogatórios são: Alexsandro Correia, Bruno Almeida dos Reis, João Henrique Sales de Souza, Mariano Oliveira e Marcelo Gomes. O interrogatórios na GCCO foram conduzidos pela delegada Juliana Chiquito Palhares nesta terça-feira.

Deflagrada no dia 29 de maio, a Operação Mantus cumpriu 33 mandados de prisão preventiva e outros 30 de buscas e apreensões, todos autorizados pelo juiz Jorge Tadeus Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Eles passaram por audiências de custódia ainda na semana passada e foram levados para unidades prisionais de Cuiabá. Os depoimentos começaram a ser coletados ainda na semana passada e continuam nesta semana. 

Giovanni Zem foi preso em São Paulo no aeroporto de Guarulhos com apoio da Polícia Federal e recambiado para Cuiabá onde chegou já na madrugada do dia 30 de maio. Ele é acusado de ter assumido o comando dos negócios de Arcanjo envolvendo o crime organizado nos 15 anos em que o ex-comendador ficou preso por causa de uma série de crimes imputados a ele que vão desde crimes financeiros até homicídios e tentativas de homicídio. 

Conforme os delegados que conduzem as investigações, Giovanni Zem e João Arcanjo eram os líderes do Grupo Colibri que continuava na ativa explorando o jogo do bicho e disputando espaço com outra organização, a Ello/CFC chefiada pelo empresário Frederico Müller Coutinho, o “DOM”, também preso na mesma operação. 

Em relação a Giovanni, as investigações o colocam como líder da organização criminosa Colibri. Consta no mandado de prisão contra ele e os demais alvos da operação, que a investigação apontou inúmeros indícios e provas que comprovam sua participação na organização criminosa e indicam que ele divide a liderança com João Arcanjo Ribeiro. 

“Sobre a participação de Giovanni, tem-se também o boletim de ocorrência nº 2017.42263, registrado por Alberto Jorge Toniasso, no qual o comunicante afirmou à autoridade policial que foi levado ao estabelecimento Estacione Park, onde Giovanni o ameaçou, porque ele estava fazendo jogatina (jogo do bicho) em área que seria do “Grupo Arcanjo”. Aqui, tem-se efetivamente a participação de Giovanni, no comando da organização, porquanto nesta oportunidade Giovanni quebrou as máquinas de jogo do bicho da concorrência, que estavam na posse do comunicante Alberto, conforme descrito no boletim já transcrito alhures”, consta na decisão.





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Comentários (2)

  • Brazil

    Terça-Feira, 04 de Junho de 2019, 17h34
  • Q cena grotesca, q pena q nossas autoridades do MPE e do judiciário aceitem não somente esse custodiado ,como tds os outros serem expostos como troféus de futuros candidatos políticos da polícia???? ISSO Ė COVARDIA.
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  • JAMES

    Terça-Feira, 04 de Junho de 2019, 16h59
  • QUANDO QUE OS CRIMINOSOS DO COLARINHO BRANCO AINDA SOLTOS DA ALMT / MT VÃO RASPAR A CABEÇA E PEGAR CADEIA
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