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TERROR

Juiz condena ladrões por explodirem empresa; 18 são mortos

Os bandidos mortos foram caçados por centenas de militares de 5 estados

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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ataque confresa, brinks

 

O juiz João Filho de Almeida Portela, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, condenou dois criminosos a 27 anos de prisão por roubo e organização criminosa, por terem participado da tentativa de assalto na unidade da Brinks em Confresa (1.160 km de Cuiabá), em abril de 2023. Na ocasião, cinco criminosos foram presos e outros 18 comparsas morreram em confrontos com forças de segurança de Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais.

Um grupo de 23 criminosos tentou um mega assalto à transportadora de valores Brinks, em Confresa, no dia 9 de abril de 2023. Na ocasião, os bandidos que estavam fortemente armados, atacaram a sede da empresa e até mesmo explodido um muro do local, tendo também atirado contra o quartel da Polícia Militar na cidade e incendiado veículos.

Após a tentativa de assalto, os criminosos fugiram para uma região de mata no Tocantins. A caçada pelos integrantes foi iniciada logo em seguida por meio da operação Cangaço, que durou 39 dias e mobilizou tropas policiais de cinco estados. A ação contou com a participação de 300 agentes de Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais.

A fase operacional da força-tarefa terminou em 17 de maio de 2023, com 18 criminosos mortos em confrontos, além de outros cinco presos. Foram presos Paulo Sérgio Alberto, Isaías Pereira da Silva (condenado a 54 anos de prisão, em junho), Petrusilandio Machado, Felix da Silva Aguiar e Jocivan Jovan de Sousa (condenado a 27 anos e 10 meses de prisão, em maio).

“Ressai dos autos que, numa trama muito arquitetada, cujo planejamento perdurou por cerca de um ano, tomaram parte número destacado de pessoas e com a utilização de armamentos pesados e também cerca de sete veículos, bem assim duas bases em imóveis fixadas em Redenção (PA). Não bastasse todo esse organograma criminoso, típico de grupo criminoso sofisticado, tem como norte a subtração de quantidade destacada de valores e, de forma selecionada e estudada, escolheu sede de empresa de segura e transportadora de valores. Não bastasse, o crime em comento trouxe consequências muito deletérias, não só a empresa vitimada que ficou com sede ou subsede praticamente destruída, como também para toda a comunidade confrensense que foi submetida a um estado de caos e de pânico”, diz trecho da sentença.

Na sentença publicada no último dia 11 de setembro, Petrusilandio Machado e Felix da Silva Aguiar foram condenados pelos crimes de integrar organização criminosa e roubo. O magistrado destacou o fato de o grupo ter utilizado explosivos, entre outras circunstâncias que majoraram a pena, que ficou estabelecida em 27 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado, para ambos.

“Posto isso, julga-se parcialmente procedente a pretensão vertida na denúncia para o fim de: condenar os acusados Petrusilandio Machado e Félix da Silva Aguiar, por infração aos delitos previstos nos artigos art. 2º, §2º da Lei nº 12.850/2013, com as implicações da Lei 8.072/90 (art. 1º, parágrafo único, V); condenar os acusados Petrusilandio Machado e Felix da Silva Aguiar, por infração aos delitos previstos nos artigos art. 157, §2º, inc. II e III, §2º-A, I e II, e §2º-B, c.c 29 do Código Penal, pelo fato em que figura como vítima a Empresa Brinks”, aponta a sentença.





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Comentários (1)

  • Cuiabano

    Quinta-Feira, 12 de Setembro de 2024, 21h22
  • Tá aberta a temporada de roubo novo cangaço em MT eh eh eh eh eh eh eh eh eh eh eh eh eh eh eh eh eh
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