Cidades Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024, 15h:04 | Atualizado:

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CASO RENATO

PC confirma que morte de advogado em Cuiabá está ligada a disputa por terras

Delegado revela que força-tarefa deve solucionar crime

Da Redação

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PRESIDENTE OAB E DELEGADOS PJC

 

A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, se reuniu com o diretor metropolitano da Polícia Judiciária Civil (PJC), delegado Wagner Bassi Júnior, para tratar de questões de interesse da advocacia mato-grossense, na tarde de segunda-feira (17), na sede da Diretoria Geral da Polícia Civil, em Cuiabá. “Buscamos informações para dar uma resposta aos questionamentos das advogadas e dos advogados sobre as investigações em andamento, especialmente, no que diz respeito ao assassinato do doutor Renato Nery e os golpes virtuais envolvendo o nome de advogados em mato Grosso”, disse Gisela Cardoso.

Sobre a investigação do assassinato do ex-presidente da OAB-MT, Renato Nery, o delegado Wagner Bassi Júnior destacou que a PJC criou, através de Portaria publicada no Diário Oficial do Estado uma força-tarefa para auxiliar, apurar e concluir investigações de homicídios tramitando com hipótese de motivação em divergências sobre propriedades rurais, além de outras. “Com a força-tarefa temos uma concentração de esforços e o reforço temporário de policiais civis nestas investigações relacionadas ao caso Renato Nery”.

Responsável por coordenar os trabalhos na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Rodrigo Azem, disse que as investigações estão avançando e que as respostas poderão ser divulgadas em breve, por enquanto, o sigilo é necessário para não atrapalhar os trabalhos da polícia.

Já em relação aos golpes virtuais, que têm os clientes da advocacia como vítimas, usando o nome de advogados, os delegados Eliane Moraes e Vinícius Lazário, da Delegacia de Estelionatos e Outras Fraudes, disseram que as investigações já estão bem avançadas, inclusive com a identificação de alguns suspeitos. Existem envolvidos de fora de Mato Grosso, pessoas de outros Estados que estão sendo investigados. “É um trabalho do crime organizado, com muitas ramificações, mas os trabalhos estão bem adiantados e logo teremos resultados concretos para apresentar”.

“Tivemos uma reunião profícua, saímos com a certeza de que a polícia está trabalhando de forma eficaz e constante. Logo a advocacia mato-grossense terá respostas concretas”, avaliou Gisela Cardoso.

Acompanharam a presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, na reunião, o diretor-tesoureiro, Helmut Daltro, e procurador de Defesa das Prerrogativas, Pedro Henrique Ferreira Mendes. Além do diretor metropolitano da PJC, delegado Wagner Bassi Júnior, estavam presentes os delegados Rodrigo Azem (DHPP), Eliane Moraes e Vinícius Lazário (Estelionatos e Outras Fraudes), e o delegado regional de Cuiabá Daniel Lemos.





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Comentários (1)

  • Trabalhador

    Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024, 16h36
  • O judiciário precisa participar efetivamente destas questões. Uma ação possessória levar anos para uma solução incita o conflito. Uma única vara especializada em Mato Grosso com uma equipe reduzida também não basta. Enquanto não houver celeridade na tomada de decisão em ações possessórias, advogados, engenheiros, topógrafos, agricultores e etc estarão sujeitos a "lei do mais forte" nas ruas de MT.
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