O juiz Moacir Rogério Tortato, da 11ª Vara Criminal Militar de Cuiabá, julgou extinta uma ação contra o sargento da Polícia Militar, E.L.S.J, que respondia um processo por extravio de armamento. Ele, que é filho de um coronel da reserva da PM, teve uma pistola roubada de seu veículo, enquanto treinava em uma academia da capital.

O sargento era suspeito do crime de extravio de arma de fogo. Segundo a ação, em dezembro de 2022, o policial militar levava em seu carro uma pistola Glock G 45, calibre 9 mm, com 17 munições intactas, armamento que pertencia a coordenadoria militar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

A pistola ficou no seu automóvel, enquanto ele foi para uma academia localizada no bairro Araés. Ao voltar para o veículo, percebeu que o carro estava com a porta destrancada e que a arma, as munições e R$ 500 haviam sido roubados.

Ele restituiu os cofres do Governo do Estado em R$ 5,8 mil, valor referente ao custo do armamento. E.L.S.J firmou um acordo de não persecução cível junto ao Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT), onde se comprometeu a pagar R$ 2 mil por danos morais coletivos ao Fundo Estadual do Sistema Único de Segurança Público do Estado de Mato Grosso.

Ele também pagou dois salários-mínimos como prestação pecuniária. “No caso, verifico que o investigado cumpriu integralmente as condições propostas no acordo de não persecução penal, razão pela qual deve o presente processo ser extinto. Posto isso, declaro extinta a punibilidade de Edson Leite da Silva Junior”, diz a decisão.