O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), através da Corregedoria-Geral da Justiça, instaurou um pedido de providências para apurar as denúncias feitas pelo empresário André Miguel Pagnocelli. Ele utilizou suas redes sociais na noite do último sábado (18) para denunciar uma suposta interferência de uma juíza que tentou fechar o gastropub Cão Véio que acabou de abrir as portas em Cuiabá.
Em tom de desabafo, o empresário relatou que ainda eram 20h55 e a casa estava lotada, cumprindo todas as leis, quando viaturas da Polícia Militar chegaram ao local, no bairro Duque de Caxias, região nobre da Capital, querendo que suspendesse as atividades. Segundo André Pagnocelli, uma juíza de Várzea Grande estaria “determinando o fechamento”, por vontade própria, e ameaçando prendê-lo caso não fechasse o bar.
Não ficou claro nas publicações do empresário qual seria o motivo de a juíza tentar interferir, pois nos comentários do vídeo várias pessoas disseram que são vizinhas ao empreendimento e que não havia excesso de barulhos e nem música alta incomodando. Em seu desabafo, o empresário alegou que investiu R$ 1,8 milhão para abrir o empreendimento que traz a assinatura do conhecido chef de cozinha, Henrique Fogaça, que é jurado do programa MasterChef.
Em nota, a Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso afirmou que instaurou, nesta segunda-feira (20), um pedido de providências para apurar as reclamações pelo empresário. O procedimento, segundo o TJMT, tem como objetivo verificar se o caso envolve, de fato, uma magistrada, identificar a pessoa mencionada e analisar as circunstâncias e a legalidade do ocorrido.
A Corregedoria revelou ainda que a investigação tramita em sigilo, em conformidade com as normas legais aplicáveis, para resguardar as partes envolvidas e garantir a condução adequada do processo. A nota aponta ainda que o órgão reforça seu compromisso com a imparcialidade e a transparência na apuração dos fatos, assegurando que todas as medidas cabíveis serão adotadas conforme os trâmites legais.
Leia a íntegra da nota
Nesta segunda-feira (20), a Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso instaurou um Pedido de Providências para apurar as reclamações realizadas por um empresário em suas redes sociais, amplamente repercutidas na imprensa, sobre uma possível interferência de uma magistrada no funcionamento de um estabelecimento comercial localizado no Bairro Duque de Caxias, em Cuiabá.
O procedimento tem como objetivo verificar se o caso envolve, de fato, uma magistrada, identificar a pessoa mencionada e analisar as circunstâncias e a legalidade do ocorrido. A Corregedoria destaca que a investigação tramita de forma sigilosa, em conformidade com as normas legais aplicáveis, para resguardar as partes envolvidas e garantir a condução adequada do processo.
A Corregedoria reforça seu compromisso com a imparcialidade e a transparência na apuração dos fatos, assegurando que todas as medidas cabíveis serão adotadas conforme os trâmites legais.
Denúncia em bar Cão Veio agita debate sobre liberdade e regulação em Cuiabá pic.twitter.com/gKcB6Sl96f
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 19, 2025
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Quarta-Feira, 22 de Janeiro de 2025, 08h21Cuiabano sensato
Segunda-Feira, 20 de Janeiro de 2025, 17h53curioso
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Segunda-Feira, 20 de Janeiro de 2025, 17h35