A prerrogativa do Pronto-Socorro, Hospital e Maternidade de Várzea Grande - PSHM-VG é atender quantos procurem essa unidade, afirmou o secretário de Saúde do município, Douad M. Khamis Abdallab. O médico observou que cerca de 17 mil pessoas aportam no Pronto-Socorro mensalmente, quase a metade procedente de outros municípios e estados. Em função disso, a estrutura disponível é sobrecarregada ao extremo, "mas não há como negar apoio a quem necessita de cuidados médicos e não dispõe de recursos para bancar o tratamento na área privada", argumentou o clínico. 

"O .Sistema Único de Saúde - SUS é universal. Onde existir uma porta aberta do SUS, o paciente será assistido. Em Várzea Grande, por conta da desativação de alguns serviços do Pronto-Socorro de Cuiabá, estritamente voltado à urgência e emergência, ocorreu essa sobrecarga natural em Várzea Grande, que passou a ser mais procurado pela população das duas cidades, além de outros lugares do Estado".

Douad M. afirmou que o Pronto-Socorro, na gestão do prefeito Walace Guimarães, foi totalmente remodelado na parte física e ambulatorial, o que pôde viabilizar os serviços vigentes de atendimento especializado, dispositivos inexistentes até há pouco tempo. "As reformas no PS estão a todo vapor, não param. Foram feitas ampliações, para melhor adequação do espaço disponível e acomodação dos leitos e UTIs, substituição de equipamentos e aquisição de outros que a unidade médica não dispunha. Isso tem possibilitado a realização de serviços de Saúde de alta qualidade".

A inauguração breve da UPA - Unidade de Pronto Atendimento no Ipase/Várzea Grande deve aliviar a pressão exercida hoje sobre o Pronto-Socorro local, calcula o secretário. "Deve ser frisado que esta UPA tende a melhorar muito essa carga diária. Não virá para substituir o Pronto-Socorro, que fique claro, mas para diminuir o fluxo de atendimento excepcional, bem acima de sua capacidade operacional. A UPA será um suporte de observação (baixa/média complexidade) por 24 horas".