Curiosidades Sábado, 29 de Junho de 2024, 08h:00 | Atualizado:

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ENTENDA O CASO

Cantora intersexo relata preconceito de ex-namorado: 'fetiche'

 

EXTRA

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Cantora intersexo (pessoa que nasce com características sexuais, incluindo genitais, que não se encaixam nas noções de corpos masculinos ou femininos), Alana Claudiana foi registrada como menino quando nasceu. Ao longo do tempo, percebia que gostava de garotos e pensava ser um homem gay. Mas aos 13 anos descobriu a intersexualidade ao ter a minha primeira menstruação.

A condição genética e biológica não é uma disforia, expressão de gênero nem orientação sexual, e é alvo de preconceito de muita gente.

— Existe um preconceito muito grande de tudo que foge do que é considerado "normal", binário e cis heteronormativo. O ódio que recebemos é bem parecido com as outras letras da sigla LGBTQIAPN+, e compartilhamos da mesma dor e da mesma luta. Somos mais ou menos 2% da população mundial, somos uma minoria, mas existimos, resistimos e, muitas vezes, temos a nossa genética e realidade ignorada e invisibilizada por pessoas que ainda veem isso como uma aberração e algo que precisa ser corrigido — afirma a cantora ao EXTRA.

No Dia do Orgulho LGBTQIA+, a artista relatou que uma das principais violências que pessoas intersexo sofrem vem desde o nascimento.

— Alguns bebês que nascem com genitália ambígua são mutilados ao nascer para se encaixar dentro de um sistema, mas os cromossomos desse bebê sempre serão intersexo independente disso — conta ela, aos 41 anos.

 

— Fui discriminada pela minha aparência andrógina e tive conflitos em alguns dos meus relacionamentos, tanto vivendo como menino como quando decidi viver como mulher. Explicar que era intersexo para as pessoas com quem eu queria me relacionar sempre era muito difícil e desafiador, pois sempre tinha o risco de ser vítima da ignorância, da rejeição e até mesmo virar um fetiche na mão de pessoas que me viam como algo diferente que precisaria ser provado por curiosidade — relembra a cantora.

 





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