Demitido nesta quinta-feira (30/1) após quase 26 anos na Rede Globo, o apresentador Rodrigo Bocardi tem três empresas em seu nome, registradas como prestadoras de serviços de vídeo.
Os negócios acumulam débitos com a União e com a Prefeitura de São Paulo, totalizando mais de R$ 3,5 milhões em dívidas fiscais. São elas:
Free Live Produções e Editora LTDA, prestadora de serviços de produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão, que deve R$ 1 milhão à Prefeitura de São Paulo e R$ 1.88 milhão à União.
Diglog Produções e Editora Eireli, que também oferece serviços de produção cinematográfica, de vídeos e programas de televisão, e organização de eventos. Ela deve R$ 122 mil à Prefeitura e R$ 412 mil à União.
Digital 720 registrada como produtora de filmes de publicidade, com dívida ativa de R$ 81 mil na Prefeitura.
As dívidas das empresas de Bocardi são pelo não pagamento de impostos e estão registradas nos sites da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria Geral do Município. No caso da Free Live e da Diglog, os débitos com a União se dão, em parte, pelo não pagamento do Simples Nacional.
Entenda o caso
Rodrigo Bocardi foi demitido da Globo após 25 anos na emissora.
Em comunicado, o canal afirmou que Bocardi foi desligado por “descumprir normas éticas do jornalismo da Globo”.
Conforme noticiado pelo Metropoles, ele teria sido demitido por estar trabalhando na assessoria de comunicação de prefeituras e recebendo dinheiro de um partido político.
Apresentador levava uma vida de luxo que não correspondia o salário pago pela emissora.
Na TV Globo, ele atuou como correspondente em Nova York e como repórter e apresentador de vários telejornais, como o Jornal Nacional.
O último programa apresentado por ele foi o Bom Dia São Paulo, cargo que exercia desde 2013.