A juíza da 3ª Vara Cível de Cuiabá, Ana Paula da Veiga Carlota Miranda, determinou o bloqueio de R$ 2,4 milhões da Agropecuária Giruá, que deve 33.333 sacas de soja (aproximadamente 2.000.000 kg) à Amaggi Exportação e Importação. Em decisão publicada na última quinta-feira (30) a magistrada também determinou a busca por bens da empresa e também de seus representantes - Viro José Ruwer e Vera Lucia Ruwer.
“Diante da inércia da parte executada, defiro o pedido retro e expeço ordem ao Sisbajud para a penhora de dinheiro nas contas bancárias da parte devedora”, determinou a magistrada. Segundo informações do processo, a Agropecuária Giruá, que leva o nome do município no Estado do Rio Grande do Sul, realizou um negócio com a Amaggi se comprometendo a fornecer 33.333 mil sacas de soja, referentes à safra 2023/2024.
A organização, entretanto, não teria entregado as commodities no Terminal Graneleiro S/A, e sim desviado a soja para armazéns no município de Giruá. “Sustenta que, embora os réus tenham assumido contratualmente a entrega dos produtos colhidos, estes promoveram a colheita, mas não entregaram o produto no local combinado – Terminal Graneleiro S/A. Mas depositando os grãos nos armazéns Giruá – Armazém Mato Grande – Agropecuária Giruá Ltda; b) Warpol Agroindustrial; c) Cooperativa Cotrirosa; ou d) Agrofel, evidenciando o descumprimento da obrigação pactuada”, diz o processo.
Caso não sejam encontrados valores nas contas da empresa ou de seus representantes, a Amaggi deverá requerer outras medidas à justiça para reaver seu dinheiro.