Economia Quinta-Feira, 13 de Março de 2014, 16h:21 | Atualizado:

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EFEITO PESSIMISMO

MT terá o menor número de vôos extras durante a Copa

 

Da Redação

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Globo

AEROPORTO

 

O aeroporto internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, teve o menor acréscimo de voos extras para a Copa do Mundo, dentre as cidades sedes. O principal terminal do Estado terá 212 novos voos para atender aos turistas que virão a Mato Grosso, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

Com isso, a malha aérea do aeroporto aumentará 18,7% durante os dias de jogos, alcançando 1,348 mil voos. O levantamento da Abear foi realizado considerando os voos realizados em um período de 36 horas antes e após cada partida.

Tranquilizando os mais pessimistas, o consultor técnico da Abear, Adalberto Febeliano, explica que o número de voos extras não é, necessariamente, uma resposta à demanda de turistas para os jogos em Cuiabá.

Isso porque as companhias aéreas planejaram a disponibilidade de voos estimando também a redução das vendas para o turismo de negócios nesse perío-do. Todas as feiras em São Paulo foram cancela-das durante o Mundial e a expectativa é de que o tráfego para negócios diminua, sobrando lugares nos voos. “Quem puder, vai deixar de viajar. Durante a Copa, as passagens vão estar mais caras e os hotéis e voos mais cheios”, afirma Febeliano, frisando que o mesmo fenômeno ocorrido em Cuiabá foi percebido em Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG), cidades que não são destinos turísticos.Quanto ao número de assentos extras, Cuiabá supera Curitiba, que terá 8,510 mil novas vagas, contra as 9,060 mil do terminal mato-gros-sense. Porém, vale ressaltar que o aeroporto da Capital paranaense já têm 428,264 mil assentos regulares, enquanto que em Várzea Grande, o número atual é de 138,7 mil assentos. Percentualmente, no terminal várzea-grandense, a expansão de assentos (6,5%) foi menor que a dos voos (18,7%). Segundo Adalberto, o movimento é uma estratégia das companhias, que podem optar por colocar no trecho aviões de grande ou menor porte, com 274 ou 50 lugares, o que é positivo porque com aviões menores é possível oferecer mais horários de voos.

O consultor da Abear destaca ainda que as empresas aéreas não comprometeram toda a frota. As companhias têm aviões de reserva, tanto para necessidade de aumento da oferta, quanto para a substituição de aviões com problemas técnicos. “As empresas monitoram todos os dias o nível de vendas, o que chamamos de estoque de assentos. A duas semanas dos jogos, elas veem o estoque de venda e se está tendo demanda maior. Tem espaço (para aumentar), mas creio que serão poucos voos extras a mais”.

BRASIL

As cidades sede terão 16 mil voos extras durante o período dos jogos. Da véspera da abertura do Mundial (11/06) ao dia seguinte da final (14/07), as companhias aéreas que integram a Abear (Azul, Avianca, Gol e TAM) transportarão 7,2 milhões de passageiros apenas nas cidades sede.





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