Economia Sexta-Feira, 31 de Janeiro de 2025, 18h:35 | Atualizado:

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TRANSTORNOS

Obras do BRT derrubam vendas em 36%; comerciantes querem menos imposto

Levantamento foi realizado pela CDL junto a comerciantes

Da Redação

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Sondagem realizada nesta semana pelo Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá) mensurou os impactos causados pelas obras do Bus Rapid Transit (BRT) sobre o comércio local. O levantamento foi realizado nos dias 29 e 30 de janeiro junto a empresas situadas ao longo da Avenida Rubens de Mendonça (do CPA). 

Do total, 90% dos empresários afirmaram que as obras impactaram negativamente seus negócios. Entre os principais desafios, 87% registraram queda no volume de vendas e no faturamento. Em média, a redução no faturamento foi de 36%. Além disso, 83% dos entrevistados relataram que o fluxo de clientes também caiu.

No decorrer de 2024, as empresas buscaram se adaptar: 33% adotaram novas estratégias de venda, sendo que 23% mudaram o horário de atendimento e 13% reduziram o quadro de funcionários. Em duas a cada dez empresas, foi preciso demitir colaboradores. 

O levantamento foi realizado pela CDL Cuiabá para compreender melhor os desafios que as empresas estão tendo durante a implantação do BRT na capital do estado. 

Nos últimos dias, a entidade tem dialogado com Governo do Estado e Prefeitura de Cuiabá para evitar que os prejuízos continuem em 2025. Em discussão, estão tanto o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), na esfera municipal, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no âmbito estadual. 

“Entendemos que faz sentido a adoção de um regime tributário excepcional, temporário e diferenciado para comércio e prestadores de serviço que foram prejudicados pelas obras do BRT. Estamos abertos para desenhar a melhor solução junto com o Poder Público”, declara o presidente da CDL Cuiabá, Júnior Macagnam.

Na sondagem, a CDL Cuiabá ouviu empresas do comércio (40%), de serviços (33%) e alimentação e bebidas (17%), entre outros setores (10%). Entre elas, 60% acreditam que a conclusão do BRT beneficiará o comércio local, enquanto 20% acham cedo para avaliar e 20% afirmaram não ver vantagens na implantação do novo modal.





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Comentários (6)

  • Leal

    Sábado, 01 de Fevereiro de 2025, 07h43
  • Infelizmente o governo Taques teve a faca e o queijo na mão para terminar as obras e concluir o VLT. Mas ficou tão ocupado em procurar culpados e acusar desvios de dinheiro no governo anterior do SB que perdeu a oportunidade de deixar um grande legado e entregar o modal pronto ao povo cuiabano. Depois disso foi só prejuízo aos cofres públicos e para quem tinha comércio ao longo das obras?
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  • jfdjfd

    Sábado, 01 de Fevereiro de 2025, 06h29
  • tem que cobrar o bosta desse governadorzinho, um bozo revoltado com servidor, ele é o único culpado
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  • OLIVIO NETO

    Sexta-Feira, 31 de Janeiro de 2025, 22h42
  • ISSO É CULPA DO GARIMPEIRO MALDITO MENDES !!!!! PETULANTE
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  • Paulo

    Sexta-Feira, 31 de Janeiro de 2025, 21h48
  • Foram avisados mas apoiaram o retrocesso. A conta chegou.
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  • Jaera

    Sexta-Feira, 31 de Janeiro de 2025, 21h31
  • a pandemia boisonarysta finalmente está passando, pois é inédito não colocar a culpa no PRESIDENTE LULA e no PETÊ...
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  • PP

    Sexta-Feira, 31 de Janeiro de 2025, 19h01
  • c om a palavra Mauro MENTE , que sepultou a modernidade por uma incógnita que ninguém sabe no que vaaaaaiii daaaar!QUEM PARIU...MATEUS QUE O CRIE.
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