Economia Terça-Feira, 14 de Janeiro de 2025, 09h:43 | Atualizado:

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CHIKUNGUNYA

Preços de repelentes sobem e há risco de desabastecimento

 

JOÃO FREITAS
A Gazeta

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Procura por repelentes dispara nas farmácias da região metropolitana de Cuiabá e no interior de Mato Grosso. Com as fortes chuvas no estado durante o verão e a concentração de água parada em diversos pontos das cidades, o cenário é o ideal para a proliferação do mosquito aedes aegypti - transmissor de doenças como a dengue, chikungunya e zika - e outros insetos.

Dados da Secretaria de Saúde da capital apontam que o número de casos de dengue saltou 60% em janeiro de 2025 no comparativo com o mesmo período do ano anterior. De acordo com empresários do varejo farmacêutico, a demanda aquecida da época é o dobro em relação a 2024 acende o alerta para risco de desabastecimento nas distribuidoras, o que, por tabela, atinge as farmácias na ponta.

O proprietário da Farmashop, José Ricardo, o estoque de produtos é suficiente para duas semanas. “A busca costuma ser maior entre as mulheres, sobretudo as gestantes devido à baixa imunidade. Sabemos que o produto não evita a doença e que o tema passa pela conscientização da população sobre os cuidados a serem tomados, mas, sem dúvidas, é uma ferramenta a mais para afastar os mosquitos”, comenta.

A reportagem do jornal A Gazeta percorreu por diversas farmácias e verificou que os preços dos cosméticos - que são comercializados em sprays, aerosol ou creme - podem chegar até a faixa de R$ 73, dependendo de critérios como grau de proteção e durabilidade.

Segundo normativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é importante observar que produtos repelentes de insetos devem ser aplicados nas áreas expostas do corpo.

O produto só deve ser aplicado nas roupas se houver indicação expressa na arte da rotulagem. Estudo da consultoria Kantar revela que a busca por artigos prevenção e combate à dengue tem gerado resultados positivos nas vendas do setor na década atual com a incidência do fenômeno El Niño, que provocou aumento expressivo na temperatura média em todo o país.

No ano passado, o uso de repelentes nos lares brasileiros cresceu 15%, enquanto o volume consumido avançou 27 pontos percentuais. O levantamento também indica que a venda de inseticidas saltou 48% no mesmo recorte.  





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