Esporte Sexta-Feira, 04 de Abril de 2014, 08h:58 | Atualizado:

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Final acirra artilharia e testa ataque solidário do Santos

 

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O segredo do Santos avassalador do técnico Oswaldo de Oliveira passa pela solidariedade de seu poderio ofensivo. A partir do meio de campo, todos marcaram mais de uma vez na campanha quase perfeita, até então, mas viverão o seu grande teste nas finais diante do Ituano, nos próximos dias 6 e 13. A busca pela artilharia de pelo menos quatro de cinco membros do quinteto ofensivo põem à prova o padrão exigido pelo treinador.

Cícero é o artilheiro, com oito gols, seguido de perto pelos jovens Gabriel Barbosa e Geuvânio, que tem sete cada. Thiago Ribeiro marcou seis e corre por fora na briga pela artilharia geral da competição dividida entre Alan Kardec, do Palmeiras, Luis Fabiano, do São Paulo, e Léo Costa, do Rio Claro, com nove gols cada.

Damião precisaria marcar quase o número de gols que fez até então pela equipe para entrar na briga. Foram cinco em 11 jogos, mas é um dos principais aprovados por Oswaldo.

"Ele tem sido melhor que o Damião que conheci no Internacional. É solidário, faz uma leitura perfeita do que peço. Se um dos meninos não voltam (para marcar), ele sempre volta. Tem uma visão grande da equipe, entendeu com muita facilidade o que eu tenho proposto", explicou o treinador após a vitória por 4 a 0 diante da Ponte Preta, pelas quartas de final do Estadual. No jogo, o camisa 9 deu de bicicleta a assistência para Geuvânio marcar o segundo gol santista na partida.

O pedido por um time solidário tem funcionado. Geuvânio, por exemplo, ajuda Cicinho na marcação do atacante adversário e serviu os companheiros com 11 assistências para gols. No meio, Cícero e Gabigol tem duas, enquanto Thiago e Damião deram cinco e quatro assistências, respectivamente.

Oswaldo, no entanto, demonstrou preocupação para com os jovens promissores. Disse após a semifinal vencida por 3 a 2 diante do Penapolense que faria uma blindagem aos jogadores instáveis emocionalmente, segundo o treinador.

"Vou diminuir o assédio a esses meninos. O Geuvânio saiu chorando, o Gabriel também não reeditou suas melhores partidas. Então a responsabilidade é minha. Vou pedir para que a assessoria diminua um pouco as entrevistas. Dei como exemplo o Kaká, no São Paulo, que voltou da Copa do Mundo (de 2002) fazendo propagandas e dando muitas entrevistas. Essa semana vamos isolar os garotos desse assédio", argumentou.

A última vez em que teve o artilheiro da competição coincide, também com o último título do clube, em 2012, quando Neymar marcou 20 gols. Na ocasião, no entanto, o técnico Muricy Ramalho recebia uma série de críticas de conselheiros influentes do clube e torcedores que viam a equipe dependente exclusivamente da individualidade do ex-camisa 11.





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