No gabinete instalado no terceiro andar do Palácio do Planalto, em viagens e eventos, os três filhos políticos de Jair Bolsonaro, diante de olhares dos interlocutores, preferem chamar o pai de presidente. O gesto, que sugere uma separação entre a vida pública e a rotina familiar, se resume a uma mera formalidade. Na prática, o senador Flávio (sem partido), o vereador do Rio Carlos (Republicanos) e o deputado federal Eduardo (PSL-SP) se valem do DNA para influenciar na tomada de decisões em assuntos sensíveis — e vêm expandindo o alcance da atuação.
Flávio, principal articulador político da família, já tinha as digitais em nomeações no Judiciário e em ministérios como Saúde e Cidadania, e agora ampliou a influência para a área econômica, até pouco tempo atrás blindada por Paulo Guedes. O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, foi promovido com o aval do senador, que também atuou na recente troca no comando da Previ.
Carlos, por sua vez, retomou o protagonismo na comunicação, enquanto Eduardo voltou a ser ouvido com frequência nas discussões do governo sobre 5G e, após uma derrota com a saída de Ernesto Araújo do Itamaraty, teve um papel decisivo para que o assessor da Presidência Filipe Martins não fosse demitido após o episódio em que fez um gesto associado a supremacistas brancos durante uma audiência no Senado.
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Segunda-Feira, 31 de Maio de 2021, 09h54aquiles
Segunda-Feira, 31 de Maio de 2021, 09h29S?RGIO
Domingo, 30 de Maio de 2021, 13h41M?rcio
Domingo, 30 de Maio de 2021, 13h37Jader
Domingo, 30 de Maio de 2021, 12h45Geraldo
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