O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou, durante reunião ministerial na manhã desta segunda-feira (20/1), sobre as eleições presidenciais de 2026 e afirmou que o país não quer voltar ao “neonazismo”. Durante discurso, o chefe do Executivo disse que “2026 já começou” para os adversários e pediu aos auxiliares que trabalhem para “entregar aquilo que o povo precisa”.

“2026 já começou. Se não por nós, porque temos que trabalhar, porque temos que capinar, porque temos que tirar os carrapichos que tiver nas plantas, pelos adversários, a eleição do ano que vem já começou. Eles já estão em campanha. Não podemos antecipar campanha porque nós temos que trabalhar e entregar para o povo aquilo que o povo precisa”, disse Lula.

“Precisamos deixar em alto e bom som que nós queremos eleger um governo para continuar o processo democrático neste país. Nós não queremos entregar este país de volta ao neofascismo, ao neonazismo, ao autoritarismo. Queremos entregar este país com muita educação”, ressaltou.

A reunião desta segunda-feira tem o objetivo de fazer o tradicional balanço da gestão e alinhar ações dos ministérios para 2025 e 2026.

Lula apresentou o tom de como quer o terceiro ano de seu mandato: com o Planalto acompanhando de perto as ações dos ministros. E ainda deu um “puxão de orelha” nos auxiliares para que evitem “confusão”, na esteira da polêmica do Pix.

“Daqui para a frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão para nós sem que essa portaria passe pela Presidência da República, através da Casa Civil. Muitas vezes, a gente pensa que não é nada, mas alguém faz uma portaria, faz um negócio qualquer, daqui a pouco arrebenta e vem cair na Presidência da República.”