Mundo Quinta-Feira, 04 de Setembro de 2014, 15h:56 | Atualizado:

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Para Aécio, Marina é candidata “oriunda do PT” e tem mesmo projeto de Dilma

 

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Ameaçado de não emplacar o sucessor tucano no governo de Minas Gerais, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) esteve na terra natal nesta quinta-feira (04) para ajudar o candidato Pimenta da Veiga, que concorre ao governo mineiro e está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto.

Escolhido a dedo pelo próprio Aécio para concorrer à sucessão do governador Antonio Anastasia, Pimenta da Veiga ainda não desencantou nas pesquisas e tem apenas 24% das intenções de voto, segundo a última pesquisa Datafolha divulgada hoje. 

Mesmo com todo o palanque governamental, Pimenta da Veiga está oito pontos abaixo do candidato Fernando Pimentel (PT), que tem 32% das intenções de voto, de acordo com a mesma pesquisa. 

Em entrevista ao lado do afilhado, Aécio disse em Belo Horizonte que o escolhido estará no segundo turno, apesar do baixo desempenho das pesquisas. 

Na coletiva de imprensa, o presidenciável tucano voltou a fazer duras críticas contra a adversária Marina Silva (PSB), que, segundo ele, representa um “novo improviso” para o País: 

“O Brasil já vive um quadro de recessão pelo improviso do governo. De Minas, iniciamos uma grande arrancada, porque a minha candidatura representa um sentimento da sociedade brasileira, cansada do desgoverno do PT, mas também assustada com a possibilidade de um novo improviso”, disse o candidato do PSDB referindo-se à Marina Silva.

Apesar de ter registrado nova queda nas pesquisas de intenção de votos do Ibope, onde aparece na terceira colocação com 15% dos votos, o candidato tucano afirmou que “uma nova eleição” está começando.

Para Aécio Neves, a candidata do PSB representa uma “nova aventura” na política brasileira. O tucano diz que o projeto de Marina é muito parecido com o de Dilma Rousseff (PT): 

“A verdade é que começam a aparecer algumas semelhanças entre a candidatura oficial e a candidatura oriunda do PT que se apresenta agora no campo oposicionista. Eu a respeito, como respeito a própria candidatura oficial. Mas é a nossa que levará o Brasil a um porto seguro. O Brasil não está preparado para novas aventuras. O quadro que vamos enfrentar no ano que vem é um quadro de absoluta complexidade, de dificuldades. E não dá para jogarmos com times da segunda ou terceira divisão se temos uma seleção brasileira à disposição desse projeto. Essa seleção sai exatamente daqui do PSDB”, disse o tucano.

Segundo Aécio Neves, o desafio da campanha dele é mostrar aos eleitores aquilo que o PSDB defendeu desde a criação do partido. Opinião, segundo ele, que não foi mudada da noite para o dia, como Marina costuma fazer: 

“Até 30 dias atrás, tínhamos uma outra eleição, inclusive, com um outro candidato, que lamentavelmente foi vítima de um grave acidente e faleceu. Agora, é uma nova campanha. O que temos que fazer é mostrar que aquilo que defendemos a vida inteira é coerente com aquilo que praticamos lá atrás. (…) Hoje, vejo dois quadros absolutamente distintos na cena eleitoral. Um representado pelo governo que aí está e fracassou e vai perder as eleições. E, no campo oposicionista, onde tem duas candidaturas. Uma que traz boas intenções e que respeito, mas que vem do mesmo núcleo que vem governando o Brasil, vem do PT, e lá atrás se posicionou contra tudo isso que agora defende”, alfinetou o candidato, em nova crítica à Marina Silva. 

 





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