Mundo Quinta-Feira, 06 de Fevereiro de 2025, 16h:00 | Atualizado:

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CALOR EXTREMO

Primeiro mês de 2025 foi o janeiro mais quente da história

 

G1

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O mês de janeiro deste ano foi o mais quente já registrado no mundo, segundo o observatório europeu. O índice é um alerta para as mudanças climáticas, que mantêm o planeta há mais de 18 meses sob recordes de calor.

Janeiro de 2025 terminou 1,75°C mais quente do que as temperaturas de janeiro do final do século XIX, antes de os humanos começarem a aquecer significativamente o clima.

Você pode pensar que já leu essa notícia: que o mundo atingiu um recorde de calor. Isso é verdade. O mês de janeiro completa 18 meses em que a temperatura é recorde. Segundo especialistas, isso é um alerta e significa que estamos caminhando para um planeta cada vez mais quente, sem trégua.

Para janeiro de 2025 não era bem essa notícia que os especialistas esperavam:

Estamos em La Niña, que é um fenômeno que resfria a água dos oceanos e tende a reduzir as temperaturas no planeta.

Em janeiro de 2024, por exemplo, ainda havia El Niño, que tem o efeito contrário: aquece os oceanos e, consequentemente, a temperatura sobe.

"Se você tivesse me perguntado alguns meses atrás como seria janeiro de 2025 em relação a janeiro de 2024, minha melhor aposta seria que seria mais frio", disse Adam Scaife, chefe de previsões mensais a decenais do Met Office do Reino Unido.

No entanto, o fenômeno não foi suficiente para frear o calor. A La Niña era uma esperança de trégua, mas desde o ano passado vem perdendo força e, com o índice anunciado pelo Copernicus, os pesquisadores estão preocupados de que este ano o mundo atinja um novo recorde.

O ano de 2024 foi o mais quente já vivido pela humanidade e, para além disso, superou pela primeira vez o 1,6°C -- que é considerado limite seguro para o planeta.

E não é a primeira vez, mas há uma década, os anos vêm marcando recordes de temperatura. O que é um alerta para as mudanças climáticas.

A causa de um calor acima do esperado é o aumento da emissão de gases do efeito estufa, causadores do aquecimento global. Esses gases, como o dióxido de carbono, fazem parte do dia a dia do mundo e de operações que são pilares da economia – o que torna tudo mais difícil.

6 milhões de pessoas sob calor extremo

Mais de 6 milhões de brasileiros enfrentaram pelo menos 150 dias de calor extremo em 2024 – um ano marcado como o mais quente da história da Terra.

Levantamento exclusivo feito a pedido do g1 aponta que, no total, 111 cidades brasileiras tiveram mais de cinco meses, que equivalem a 150 dias, ainda que não corridos, sob calor extremo. Isso significa temperaturas que muitas vezes ultrapassaram os 40°C.

Mas o calor atingiu todo o país: todas as cidades brasileiras enfrentaram ao menos um dia com temperaturas máximas extremas.

Por exemplo, segundo os dados, para o mês de novembro, a temperatura em Belém, capital do Pará, é considerada extrema quando é maior que 33,9°C. Neste mês, a cidade registrou temperaturas que superaram essa máxima e chegaram a 37,1°C.





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