Opinião Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024, 07h:00 | Atualizado:

Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024, 07h:00 | Atualizado:

Nailton Reis

As maiores incidências de ideação suicida atualmente ocorrem na adolescência

 

Nailton Reis

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Nailton Reis

 

Dando sequência à nossa série de artigos sobre a ideação suicida de maneira leve e de fácil entendimento sobre essa questão tão séria que acomete milhares de pessoas no Brasil, para que assim você leitor tenha consciência do que fazer caso isso ocorra próximo a você. Hoje falaremos um pouco sobre a faixa etária que mais há incidência de casos no Brasil e no mundo. 

A adolescência é a fase caracterizada pela construção de identidade, transformações corporais, maturação da sexualidade e escolhas profissionais que são questões que envolvem esta fase da vida que muitos designam como "a fase das descobertas". Tais novidades de uma só vez nem sempre chegam como algo feliz, pois é nessa fase também que muitos jovens buscam se incluírem em determinados grupos e são excluídos ou mesmo ocorrem a prática de Bullying.

Há também a importunação/assédio/abuso sexual, práticas de preconceitos étnico-racial dentre outros tipos de práticas excludentes que quando internalizadas pelos adolescentes podem levá-los a acreditar que "eu não mereço está nesse mundo", "não quero mais ver ninguém", "tenho raiva do mundo", dentre outros pensamentos que leva-os a ideação suicida. 

A fase de descoberta pode virar a fase que o sujeito não queira mais interagir com o mundo devido às agressões sofridas nas tentativas anteriores. Segundo as pesquisas o suicídio é a segunda maior causa de morte no mundo entre crianças e adolescentes, a ocorrência entre adolescentes e adultos jovens de 15 a 29 anos cresceram muito nos últimos anos se tornando a faixa etária mais atingida: nas mulheres ocorrem casos, mas a ideação suicida somatizado a transtornos depressivos entre os homens os levam mais ao ato de suicidar-se. 

É preciso um olhar atento dos pais/cuidadores, educadores e de toda a rede de apoio envolvido com o adolescente, o estabelecimento de diálogo e a observação das mudanças de comportamentos são de fundamental importância para a prevenção e cuidado; busque sempre a opinião de profissionais que atuam na área de saúde mental para entender se aquele comportamento apresentado está em conformidade com a fase ou se tem algo que deve ser melhor entendido.

Na dúvida vale a pena fazer uma sessão psicoterápica preventiva com um profissional de Psicologia para assim termos a certeza se é algo normal da fase ou se será algo que necessita de um suporte psicológico para superação.

Nailton Reis é Psicólogo clínico, especialista em Neuropsicologia cognitiva comportamental, avaliação psicológica e psicologia do trânsito 





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Comentários (1)

  • Todo mundo com tempo sobrando né?

    Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024, 12h14
  • Falta de lavar o prato que comem, de saber quanto custa cada coisa dentro de casa. tipo creme dental a carne. Um bando de chatinhos preguiçosos. quero saber o que estes inúteis vão fazer quando os pais morrerem. Ando de saco cheio destes jovens babacas, que adoram se enfeiar, têm preguiça de ler, nada sabem e se acham os "influencers" e muitos usam drogas e fazem exigências aos pais de coisas que os mesmos não podem pagar. Monstrinhos do século 21. Enfim..... mundo em decadência.... Ahhhh o Brasil tá precisando de pedreiros, azlejistas, encanadores, etc., mão-de-obra que trabalha de fato. Aconselho todos os jovens que busquem cursos no SENAC / SENAI e tenho certeza que ficarão ricos.... Não tenho mais paciência com estes suicidadas chatos não. Sinceramente. Tinha um pré-suicida em casa que me enlouquecia e fazia gastar horrores com medo dele fazer bobagem. Um dia exausta falei: "Dicas pra um suicida: Não pule dos penhascos pra não dar trabalho pros bombeiros; não pule em frente de um carro em movimento pra não problemas pro condutor do veículo; não tome veneno de rato pra não vomitar em casa e fazer nojeira". Pronto, não comprei nada mais pra não cair em chantagem emocional destrutiva e ele nunca mais falou em se matar. Tô num sossego que até estou estranhando.... E no mais, todo mundo morre né? Falei pra ele.. Só não sei se o inferno é MAIS QUENTE QUE CUIABÁ...
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