Opinião Sexta-Feira, 09 de Maio de 2014, 18h:10 | Atualizado:

Sexta-Feira, 09 de Maio de 2014, 18h:10 | Atualizado:

Carlos Avalone Jr.

Suicídio político

 

Carlos Avalone Jr.

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Uma coligação política é viável quando baseada na empatia e coerência dos programas, projetos e práticas partidárias. 

Não espere que a população entenda como coerente e confiável, o comportamento de um candidato de oposição, que se transforma em situação da noite para o dia, durante o período eleitoral.

Coligações incoerentes são contraditórias, constrangedoras, oportunistas e arrogantes. 

A contradição atinge diretamente a credibilidade dos candidatos. 

O constrangimento fica por conta de situações inusitadas e reações internas quando dois adversários sobem no mesmo palanque sem causas justas. 

O oportunismo fica claro quando a motivação é meramente política, e a arrogância na medida em que partem do princípio que o eleitor está fidelizado. "Quando adversários históricos esquecem as diferenças por um projeto de poder cometem o erro de subestimar a percepção das pessoas. "

Quando adversários históricos esquecem as diferenças por um projeto de poder cometem o erro de subestimar a percepção das pessoas. 

E a história mostra que juntar oposição e situação a qualquer preço é suicídio político.

Já vimos esse filme antes em Mato Grosso, em 1998 (Júlio e Bezerra) e 2002 (Dante e Bezerra). 

Não foi um final feliz e consideramos que erros são oportunidades para aprender. 

Por isso, o PSDB não vai subir no mesmo palanque da presidenta Dilma. 

Somos oposição, não vamos fazer acordos com a situação, esta possibilidade está descartada. 

E o senador Pedro Taques deveria fazer o mesmo. Ele é uma liderança de destaque no Senado, uma liderança construída com o combate a corrupção no Governo da presidenta Dilma.

Como justificar uma coligação com o PR, que é aliado do Governo? 

Como pedir votos e subir no mesmo palanque do adversário que ontem foi alvo de nossas críticas?

Não basta apenas compartilhar o mesmo palanque, é preciso explicar a incoerência. E pagar o preço. 

O eleitor não é bobo.

CARLOS AVALONE JR. é deputado estadual e presidente do PSDB de Cuiabá. 





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Comentários (4)

  • Luan Arruda

    Domingo, 11 de Maio de 2014, 13h05
  • Se não falha a memoria este cavalheiro deveria estar preso.. A PF o prendeu por corrupção
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  • Junior

    Sábado, 10 de Maio de 2014, 19h05
  • O Sr falando em Corrupção. Só me faltava essa
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  • elvis crey

    Sábado, 10 de Maio de 2014, 10h59
  • Ao invés de escrever bobagem, tente fazer obra de qualidade...
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  • Ricardo Ara?jo

    Sexta-Feira, 09 de Maio de 2014, 23h12
  • Parabéns deputado Carlos Avalone, pelas suas belíssimas e sinceras colações , pois realmente oque o Srs. Escreveu concide com o meu e de muitos companheiro. Será possível que o nosso pre candidato a governador Pedro Taques (provavelmente eleito) não enxerga isso, e não da um basta das elucubração do sr.Mauro Mendes, em trazer o PR corrupto e seu chefe maior Wellington Fagundes,para junto ,vai nos levar a derrota em outubro próximo..?Basta.....de loucura seo Mauro Mendes, se o sr.não quer a vitória do Gaques ,aí tudo bem, traga já o PR e sua quadrilha,para no nosso palanque.
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