Polícia Sexta-Feira, 10 de Fevereiro de 2023, 21h:04 | Atualizado:

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TRAGÉDIA NA 163

Corpos de família morta ainda não foram liberados em MT

 

ROGÉRIO JÚNIOR
G1

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Mais de um mês se passou e os corpos da família que morreu carbonizada em um acidente de carro na BR-163, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, ainda não foram liberados para enterro, conforme informou ao g1, o tio de Idalena Bocheneki de Oliveira Prado, Albino Bocheneki.

Os corpos continuam no Instituto Médico Legal (IML) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) informou que, para a liberação, é necessário a conclusão dos exames de DNA. A Politec ainda disse que as análises de identificação genética estão na última etapa e que as técnicas empenhadas são delicadas, o que demanda tempo. 

Conforme Bocheneki, a irmã de Idalena fez coleta de sangue para exame de DNA em Cuiabá e, há mais de um mês, a família recebe do IML a resposta de que os corpos "ainda estão sendo investigados". A família aguarda também as Certidões de Óbito e a demora, relata o tio, tem causado sofrimento.

"A minha irmã, que é mãe de Idalena, vive em desespero. Até teve que fazer um exame do coração, um cateterismo. Ela não está bem, vive à espera para poder velar os corpos", contou.

O acidente aconteceu no dia 6 de janeiro, quando o motorista de um dos carros, que seguia sentido Rondonópolis a Mato Grosso do Sul, perdeu o controle da direção e avançou na pista contrária, batendo de frente com o veículo onde que estava a família, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Além da professora Idalena, morreram carbonizados o marido dela, Demárcio Bocheneki, e as duas filhas, Sara e Clara. A família voltava de férias e estava acostumada com a estrada.

O casal do outro carro também morreu no local.

Nota na íntegra

A Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense da Politec informa que os exames de identificação genética estão na última etapa. Depois, serão feitas as análises estatísticas e redação dos laudos. Entretanto, caso algum perfil genético não tenha sido obtido na íntegra, é necessária a repetição da última etapa de análise.

Quanto à morosidade, ela é inerente aos exames de DNA Forense. São muitas etapas, e as amostras não são ricas em material genético. Assim, as técnicas dependem de etapas delicadas. As amostras do caso foram priorizadas e entraram em análise o mais breve possível. Este tempo faz parte da análise de DNA Forense.

As declarações de óbito são emitidas pela Gerência de Medicina Legal após a confirmação da identificação, e então, entregues aos familiares e os corpos liberados pra sepultamento.





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Comentários (1)

  • Pedro Alves

    Sábado, 11 de Fevereiro de 2023, 06h02
  • Quanta barbaridade. Mauro Mendes, o que esta acontecendo no seu governo? Isso é uma violência inexplicável contra a família que não pode sepultar os seus parentes. Bora agir cambada.
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