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Covarde ataca ex-esposa com garrafa e a xinga de "negra fedida"

Ele foi preso pela PJC por racismo e lesão corporal

Da Redação

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garrafa quebrada

 

Um homem de 46 anos foi preso nesta terça-feira (4), pela equipe da Delegacia de Sorriso, pelos crimes de injúria racial, lesão corporal e violência psicológica contra a ex-companheira, de 31 anos. Ele se referiu a vítima, em diversas ocasiões, como "negra fedida". A vítima procurou a Polícia Civil na segunda-feira. Após ser acolhida no Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, ela solicitou medida protetiva de urgência e narrou um histórico de violência que vivenciava com o suspeito. 

Depois de procurar socorro e ajuda na delegacia de Sorriso, a mulher foi agredida fisicamente pelo suspeito N.M.S. Ele arremessou uma garrafa na direção dela, o que resultou em lesão no tornozelo da vítima. Na manhã de terça-feira, uma irmã da vítima presenciou o suspeito correndo atrás dela e a ofendendo verbalmente, quando acionou a Polícia Civil pelo 197. Imediatamente, uma equipe do Núcleo da Mulher seguiu ao local informado e prendeu o suspeito em flagrante. 

A vítima contou que já tinha uma medida protetiva contra o suspeito, que foi preso anteriormente por crimes contra ela. Além das agressões físicas e verbais, ela contou que o ex-companheiro desferiu injúrias raciais, a ofendendo com expressões como "negra nojenta", "fedida", "negra maranhense", "maranhense aqui em Sorriso não é nada". As ofensas também eram feitas quando ele estava em chamadas de vídeo com a família e mostrava a vítima. 

As injúrias também atingem o filho do casal, quando o suspeito diz que é branco e o filho "cheira negro". A vítima relatou ainda que, há quatro meses, o suspeito a queimou no braço com óleo quente e, em outra oportunidade, bateu sua cabeça no beiral da porta.

A delegada Jéssica Assis explica que, desde 2023, a injúria racial é considerada como crime de racismo, sendo também um delito inafiançável e imprescritível, ou seja, não cabe pagamento de fiança e não prescreve. 

“Observamos nas declarações da vítima que, além da gravidade da agressão física, as injúrias raciais a ofendem a ponto de ela começar a se sentir diminuída e desvalorizada como ser humano”, observou a delegada.  

A delegada também representou ao juízo da Comarca de Sorriso pela conversão do flagrante em prisão preventiva.





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Comentários (1)

  • luis

    Quarta-Feira, 05 de Fevereiro de 2025, 10h03
  • E começa a saga 2025 do Município mais VIOLENTO de MT. Famílias que são de fachada, Pais de famílias que mordem corda, fronha, pau, pedra... Enfim, modelos típicos de Gado do "minto"!!!
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