O juiz plantonista de Porto Esperidião, Ricardo Garcia Maziero, converteu as prisões em flagrante dos suspeitos Rosivaldo Silva Nascimento, Lucas dos Santos Justiniano, Maikon Douglas Gonçalves Roda e Ana Cláudia Costa em prisão preventiva durante a audiência de custódia no domingo (15). Todos são acusados de envolvimento na morte das irmãs Rayane Alves, 28 anos, e Rithiele Alves, 25 anos.
O juiz também analisou os autos de apreensão de cinco adolescentes envolvidos no caso e aplicou a medida socioeducativa de internação pelo prazo de 45 dias, para posterior análise do juiz competente da Vara da Infância da Comarca, Marcos André da Silva. Por se tratar de suspeitos menores de 18 anos, o processo é sigiloso.
Um criminoso apontado como um dos líderes do Comando Vermelho (CV-MT) que está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) teria ordenado a morte das jovens após elas supostamente terem feito um sinal alusivo à facção rival, Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele assistiu às execuções por meio de uma chamada de vídeo.
Nesta segunda-feira (16), a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) isolou o faccionado na Penitenciária Central do Estado (PCE). Também foi instaurado um procedimento administrativo para apurar as questões relacionadas ao acesso de telefone celular de dentro da PCE, pois o criminoso ordenou os assassinatos e assistiu, de dentro da penitenciária, à execução das vítimas.
O nome do presidiário não foi divulgado até o momento, mas ele é conhecido pelo apelido de "Véio". Rayane postulava o cargo de vereadora na cidade, representando o partido Republicanos.
Conforme divulgado na imprensa, os sequestradores obrigavam a jovem a fazer uma ligação ao candidato a prefeito em Porto Esperidião, Herculis Albertini (PSD). Na chamada, Rayane teria solicitado ajuda financeira para ser libertada do cativeiro.
Conforme a investigação inicial, o crime foi cometido em razão das irmãs terem, dias antes, tirado uma foto fazendo um gesto que supostamente fazia menção a uma facção rival dos autores do crime. As diligências continuam visando identificar a possível participação de outras pessoas no crime.
Ao todo, dez pessoas já foram presas por participação no crime, entre elas quatro menores de idade. As prisões e apreensões ocorreram nas cidades de Cáceres e Porto Esperidião. Os envolvidos maiores de idade serão autuados em flagrante por sequestro, cárcere privado, tortura, duplo homicídio, homicídio tentado, lesão corporal, associação criminosa e corrupção de menores. Os adolescentes serão autuados em ato infracional análogo aos mesmos crimes.
luis
Terça-Feira, 17 de Setembro de 2024, 15h46Marcos
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