Douglas Gonçalves de Oliveira, de 31 anos, criminoso que morreu em um confronto com policiais militares na noite da quarta-feira (29), ajudou Raffael Amorim de Brito, de 28 anos, a fugir após ter assassinado o 3° sargento da Polícia Militar, Odenil Alves Pedroso, de 47 anos. Conhecido como "DG", Douglas era uma das lideranças do Comando Vermelho.
Ele foi identificado como um dos cúmplices de Raffael durante o depoimento de Pedro Henrique Pereira, de 32 anos, que foi preso em junho de 2024. Pedro, também membro da facção criminosa, revelou a localização de um dos líderes da organização, que morava com a mãe no bairro Novo Paraíso.
Ele confessou sua participação na fuga do assassino, alegando que estava seguindo ordens de DG. Os policiais foram levados até a casa de DG, onde abordaram um homem de 19 anos e uma mulher de 50.
Durante a operação, a mulher desacatou os policiais e ambos foram encontrados com uma porção de maconha. A polícia foi informada de que DG havia mudado de cidade em razão do aumento do policiamento que buscava por Raffael.
Em entrevista ao VG Notícias, a mãe de Douglas Gonçalves de Oliveira negou qualquer envolvimento do filho na morte do sargento Odenil Alves Pedroso e afirmou que ele não fazia parte de nenhuma facção criminosa. "Eu estou indo para o Cisc do Verdão. Levaram meu ex-marido para lá. Com certeza vão jogar droga e arma nele para falar que é bandido, como sempre fazem. Nossa família estava sendo perseguida, mas meu filho não tinha envolvimento nenhum com a morte deste sargento e eu vou provar isso", relatou Marinete Cardoso.
Odenil foi assassinado com um tiro na nuca no dia 28 de maio de 2024. Raffael, que estava vestido de preto e usava capacete da mesma cor, pilotava uma motocicleta Pop 100. As investigações indicam que ele está escondido em uma favela no Rio de Janeiro.
CONFRONTO
Douglas Gonçalves de Oliveira, de 31 anos, e Marcos Vinicius da Silva Faria, de 24 anos, foram mortos em um confronto com policiais da Força Tática na avenida do CPA na região do Parque Massairo Okamura, em Cuiabá. Douglas estava armado com uma submetralhadora.
A troca de tiros começou após os policiais receberem informações sobre facções armadas em uma caminhonete S10 branca, que se dirigia ao bairro Jardim Vitória. Os policiais abordaram a S10 nas proximidades do Parque Massairo Okamura.
Nesse momento, dois homens conseguiram fugir, enquanto Douglas e Marcos dispararam contra a equipe, que reagiu. Ambos os criminosos foram atingidos, e a morte da dupla foi confirmada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Durante a busca pelos comparsas que conseguiram escapar, a polícia localizou um suspeito de 57 anos nas proximidades do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Ele é pai de Douglas e, momentos antes, tentou se desfazer de um carregador de submetralhadora. O paradeiro do outro comparsa ainda é desconhecido, e o caso segue sob investigação da Polícia Civil.
Assombração
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