Um homicídio em que a vítima Edgar Polita, de 35 anos foi morta com um tiro na testa foi esclarecido pela Polícia Civil, na noite desta quarta-feira (9), com a prisão em flagrante de três pessoas, poucas horas após o crime, em ação realizada pela equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Nova Mutum (239 km de Cuiabá).

O atual companheiro da ex-esposa da vítima, apontado como executor dos disparos foi autuado em flagrante pelo homicídio. Entre os presos também estão um amigo do suspeito que deu apoio na fuga e uma mulher flagrada em posse da arma utilizada no crime.

Edgar Polita foi assassinado na tarde de quarta-feira quando foi procurar o atual companheiro da sua ex-esposa, sendo recebido com tiro na testa. Ele caiu em via pública e chegou a ser socorrido com vida, porém não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. As investigações da Polícia Civil apontaram que Edgar possuía um relacionamento conturbado com a ex-companheira e constantemente ameaçava a ex-mulher e seu atual convivente.

Ela havia acabado de solicitar medidas protetivas de urgência contra o ex-marido. Com base nas investigações e com a definição da autoria, os policiais da Derf de Nova Mutum iniciaram as diligências em busca do suspeito, que foi localizado nos fundos da residência de um amigo. Foi apurado, que após o crime, o suspeito fugiu em uma bicicleta até um ferro-velho, onde posteriormente o amigo o buscou, o escondendo em sua casa.

 

Após a prisão dos dois suspeitos, os policiais deram continuidade às diligências e foram até um comércio de sucatas, no bairro Industrial Sul, onde localizaram o revólver calibre 38, com numeração raspada, utilizado no crime, 10 munições intactas e também a bicicleta, utilizada pelo suspeito na fuga.

Diante dos fatos, todos os suspeitos, inclusive a mulher flagrada em posse da arma de fogo, foram conduzidos à Delegacia de Nova Mutum, onde os flagrantes foram lavrados pelo delegado Guilherme Pompeo Pimenta Negri. O executor da vítima foi autuado em flagrante por homicídio qualificado, o amigo que deu apoio à fuga responderá por favorecimento pessoal e a mulher por posse ilegal de arma e fogo e munições.

“Foi uma ação rápida que resultou no esclarecimento dos fatos poucas horas após o crime. É importante destacar que, mesmo diante do relacionamento conturbado entre as partes, não foi uma situação de legítima defesa, uma vez que a vítima já foi recebida pelo suspeito com o disparo de arma de fogo que tirou a sua vida”, disse o delegado.