A Polícia Civil concluiu o inquérito do caso Marina Sofia Menezes Ventura, a adolescente de 13 anos que desapareceu em outubro de 2024, no município de Diamantino, a 299 km de Cuiabá. O caso foi oficialmente encerrado sem a que polícia tenha encontrado a jovem ou descoberto como ela desapareceu.
O delegado responsável pelo caso, Marcos Bruzzi, informou que o prazo da investigação acabou e, por isso, foi preciso finalizar o inquérito para enviá-lo ao Ministério Público, que pode escolher pedir novas investigações, denunciar os envolvidos à Justiça ou arquivar o caso.
Duas pessoas foram presas pelo desaparecimento de Marina, são elas: João Vitor da Silva de Oliveira, de 20 anos, que é cunhado da adolescente e João Alexandre Bertolino Inocêncio, um homem que foi reconhecido por testemunhas como suspeito de participação no crime.
Além disso, a polícia pediu a prisão de um terceiro suspeito, identificado como Pedro Miguel Rodrigues de Souza, que está foragido. Os três envolvidos foram indiciados.
A investigação
O delegado disse que o suspeito contou que um dia antes do desaparecimento de Marina foi abordado por João Vitor e por um outro suspeito, que ofereceram R$ 25 mil para participar do desaparecimento da adolescente. Já João Vitor e a irmã da vítima, de 17 anos, foram localizados em Lucas do Rio Verde, no norte do estado.
De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos teriam planejado o desaparecimento por causa do valor que a Marina receberia de uma indenização em virtude da morte do pai dela. Com a morte da adolescente, esse valor seria repartido para os demais familiares.
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Relembre o caso
Em outubro do ano passado, a Polícia Civil de Mato Grosso iniciou as buscas por uma adolescente de 13 anos que estava desaparecida, em Diamantino, a 209 km de Cuiabá. Segundo a polícia, a mãe da adolescente disse que todos estavam em casa, quando foi até uma conveniência próxima. A jovem ficou com a irmã mais nova e o telefone da avó estava com elas.
À polícia, a mãe disse que ligou para que a mais nova fosse até ela buscar um frango e quando voltou, minutos depois, a adolescente não estava mais em casa.
As investigações começaram por câmeras de segurança no bairro. Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcos Bruzzi, a polícia recebeu uma denúncia dizendo que a adolescente tinha sido vista em um carro sendo levada para uma região de mata, mas nada foi encontrado.