Polícia Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 17h:29 | Atualizado:

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TRÁFICO

Personal alega depressão, mas Justiça o mantém preso em Cuiabá

Policiais acharam 700 gramas de maconha na cozinha de alvo

Da Redação

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Ygor Vinicios Silva Araujo

 

O juiz Marcos Faleiros da Silva, da 4ª Vara Criminal de Cuiabá, converteu para preventiva a prisão do personal trainer Ygor Vinicios Silva Araújo, de 35 anos. O profissional foi detido pela Polícia Civil em junho dentro de uma academia de Cuiabá durante a segunda fase da Operação Maximus, que investigou um grupo criminoso que atuava com tráfico em Mato Grosso e outros três estados.

Durante a audiência de custódia, ao solicitar a liberdade do cliente, a defesa de Ygor argumentou que ele está sofrendo de depressão e ansiedade, mas a alegação não foi acolhida pelo magistrado. Segundo as informações, na casa de Ygor, os policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) encontraram no armário da cozinha uma grande porção de substância análoga à maconha, aproximadamente 700 gramas de "skank", bem como duas balanças de precisão, rolos de plástico filme, vários saquinhos tipo zip lock usados para porcionar pequenas quantidades para comercialização de entorpecentes, uma tesoura com resquícios de entorpecentes e uma bandeja preta também contendo resquícios de substância análoga à maconha. 

Vale ressaltar que o personal é investigado pelo Conselho Regional de Educação Física de Mato Grosso (Cref-17/MT) por atuação ilegal como educador físico. Em sua decisão, Faleiros explicou que os policiais agiram com base em suspeitas fundamentadas e dentro das leis, não violando o direito à inviolabilidade do domicílio.

Para o juiz, a concessão de liberdade provisória seria contrária aos princípios constitucionais e à legalidade dos procedimentos policiais, já que ação foi feita de acordo com a lei e com respaldo jurídico, incluindo uma denúncia anônima registrada em Boletim de Ocorrência. "Sendo assim, converto a prisão em flagrante em preventiva. Expeça-se em desfavor do custodiado o competente mandado de prisão. Diante do fato de que o custodiado manifestou que está sofrendo depressão e ansiedade, determino que seja providenciado atendimento médico em seu favor", traz trecho da decisão.

OPERAÇÃO

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou em 25 de junho a segunda fase da Operação Maximus para cumprimento de 39 ordens judiciais contra uma associação criminosa de tráfico de drogas em Mato Grosso e outros três estados: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

A operação, coordenada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), conta com o apoio de unidades da Diretoria de Atividades Especiais (DAE) e da Diretoria do Interior (Delegacias de Pontes e Lacerda, Cáceres e Vila Bela da Santíssima Trindade), além da participação de policiais das Polícias Civis dos outros estados onde há mandados.

As ordens judiciais, entre mandados de prisões preventivas, buscas e apreensões, bloqueio de contas bancárias e valores, foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, com base em investigações da DRE.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Diamantino, Cáceres, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade, Uberlândia (MG), Ponta Porã (MS) e Rio de Janeiro (RJ). Participam da operação um total de 120 policiais civis de Mato Grosso e outros Estados.

A primeira fase da operação foi deflagrada no mês de outubro de 2023. A partir de então, foi possível identificar a participação de novos suspeitos, inclusive atuando na região das fronteiras com Paraguai (Ponta Porã) e Bolívia (Pontes e Lacerda/Vila Bela da Santíssima Trindade), de onde recebiam drogas, principalmente ‘skunk’ (supermaconha), e depois redistribuíam para revendedores na capital.

A operação foi deflagrada no âmbito da Operação Narke 2, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Senasp/MJSP, oportunamente na Semana Nacional de Política de Drogas, no intuito de reforçar o compromisso de atuação da DRE na firme repressão ao tráfico de drogas no Estado. Maximus faz referência ao nome como era conhecido um dos alvos principais, responsável por fornecer a droga e pela articulação para a venda em outros estados.





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Comentários (3)

  • alexandre

    Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 18h58
  • 40 gramas liberado pelo STF...
    1
    1



  • Malvadao

    Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 18h34
  • Ué não era o brabão ..pegajoso.. comedor.agora guenta
    6
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  • É Lei

    Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 18h06
  • O vagabundo traficante ,quando estava traficando não tinha problema de saúde foi preso em fragante ficou com depressão, fica tranquilo que no presídio tem médico pra cuidar da seu vício
    7
    0









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