A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) isolou na Penitenciária Central do Estado (PCE) o faccionado do Camando Vermelho (CV) envolvido no assassinato das irmãs Rayane Alves Porto, de 28 anos, que era candidata a vereadora, e Rithiele Alves Porto, de 25 anos. Também foi instaurado procedimento administrativo para apurar as questões relacionadas ao acesso de telefone celular de dentro da PCE, pois o criminoso ordenou os assassinatos e ainda assistiu, de dentro da penitenciária, a execução das vítimas.
O nome do presidiário não foi divulgado até o mmento, mas ele é conhecido pelo apelido de "Véio". A Sesp está prestando todo o suporte necessário às investigações da Polícia Judiciária Civil para esclarecimento do caso e responsabilização criminal de todos os envolvidos nos homicídios. Rayane e e Rithiele foram assassinadas na madrugada do último sábado (14), em Porto Esperidião, após saírem de um festival.
Dez criminosos já foram presos suspeitas de envolvimento no assassinato, sendo que quatro são menores de idade. O juiz Ricardo Garcia Maziero homologou a prisão em flagrante de Rosivaldo Silva Nascimento, de 19 anos, Lucas dos Santos Justiniano, de 22 anos, Maikon Douglas Gonçalves Roda, de 29 anos, e Ana Claudia Costa Silva, de 30 anos. Em seguida, decretou a prisão preventiva deles pelos assassinatos das irmãs.
Conforme a Sesp-MT, o secretário de segurança, coronel César Roveri, assinala que esse crime, assim como todos os atos de violência atribuídos a facções criminosas, tem resposta firme e imediata, conforme as leis criminais brasileiras preveem.
“No caso específico das irmãs, uma força-tarefa mobilizou policiais civis e militares nas cidades de Cáceres e Porto Espiridião e prendeu 10 suspeitos em flagrante, entre eles quatro adolescentes. Há uma ação enérgica integrada da Polícia Civil e Polícia Militar dando a resposta necessária do Estado”, ressalta Roveri.
Roveri informa ainda que, desde o momento em que o crime chegou ao conhecimento da polícia, as equipes fizeram buscas, levantando informações sobre possíveis envolvidos e provas, e já na sequência ocorreram as prisões dos criminosos. “Continuamos com esse trabalho de forma ininterrupta para esclarecer e prender todos os envolvidos”, completa Roveri.
De acordo com a PJC, os suspeitos maiores de idade foram autuados por sequestro, cárcere privado, tortura, duplo homicídio, homicídio tentado, lesão corporal, associação criminosa e corrupção de menores. Já os adolescentes foram enquadrados em ato infracional análogo aos mesmos crimes descritos acima, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O crime
No dia do crime, as irmãs estavam acompanhadas de outros dois rapazes. As quatro vítimas foram rendidas pelos criminosos e obrigadas a seguirem para uma casa na região central da cidade. No imóvel as duas irmãs foram torturadas e mortas com golpes de faca. Um dos rapazes também foi torturado, teve uma das orelhas e um pedaço do dedo cortado. Já o quarto jovem sequestrado conseguiu fugir e pedir socorro.
Conforme investigação inicial, o crime foi cometido em razão das irmãs terem, dias antes, tirado foto fazendo gesto que supostamente fazia menção ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção rival ao Comando Vermelho. As diligências continuam visando identificar a possível participação de outras pessoas no crime.
Rondinelly
Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024, 12h26Galdêncio
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