Polícia Terça-Feira, 17 de Setembro de 2024, 22h:40 | Atualizado:

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CONVENIÊNCIA

STJ mantém júri popular a investigador que matou PM em Cuiabá

Homicídio aconteceu em postos na praça 8 de Abril

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

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investigador mario

 

O investigador da Polícia Civil, Mário Wilson Vieira Gonçalves, que matou a tiros o policial militar Thiago de Souza Ruiz, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para evitar ser submetido ao Tribunal do Júri, alegando que agiu em legítima defesa. No entanto, a tentativa foi frustrada, pois, ao analisar o pedido, o ministro Otávio de Almeida, do STJ, manteve a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), levando Mário a encarar o júri popular.

A informação consta em decisão que foi publicada na última sexta-feira (13). A defesa do investigador tentou evitar o julgamento, solicitando sua absolvição sumária com base na alegação de legítima defesa.

Ao analisar o recurso, o ministro ressaltou que o TJMT encontrou indícios suficientes de que o investigador havia cometido homicídio duplamente qualificado. Além disso, o ministro explicou que o TJMT não considerou que a legítima defesa estivesse claramente comprovada. Conforme Otávio de Almeida, a  jurisprudência da Corte Superior é clara ao afirmar que, se o Tribunal de origem, responsável pela avaliação das provas, decidiu que não era possível reconhecer a legítima defesa de imediato, essa decisão deve ser respeitada. "Ante o exposto, com base no art. 253, parágrafo único, inciso II, alínea a, do Regimento Interno do STJ, conheço do agravo para não conhecer do recurso especial", traz trecho da decisão. 

O CASO

O crime ocorreu no dia 27 de abril de 2023 dentro da conveniência de um posto de combustível em frente à Praça 8 de Abril, em Cuiabá. Uma testemunha da cena revelou que "a vítima foi alvejada e tentou sair do local, enquanto Mário continuou a disparar, mesmo enquanto a vítima corria". A testemunha afirmou ter constatado que o investigador "descarregou" a pistola contra Thiago de Souza Ruiz, pois "ela estava na capacidade total".

As imagens captadas por câmeras de monitoramento do local reforçam a versão apresentada pela viúva do militar, a também investigadora da PJC, Walkiria Filipaldi Corrêa. Após a visualização dos vídeos, ela contou que o marido estava sentado com Mário Wilson e outro homem, que seria um advogado, quando, em determinado momento, o PM levantou a camisa para mostrar uma cicatriz. O investigador então tomou a arma que estava na cintura do policial, iniciando a briga que culminou na morte de Thiago Ruiz.

Em outro instante, Mário e Thiago aparecem em luta corporal no chão do estabelecimento, e outros clientes tentam apartar a confusão. Enquanto estavam caídos, Mário disparou contra Thiago, levantou-se e saiu. Segundo um laudo inicial da Politec, cinco tiros atingiram o militar, sendo dois na região das costas. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Jardim Cuiabá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.





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Comentários (5)

  • José

    Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024, 16h37
  • "Gente,alguém me explica?"...CACHAÇA!...Tem muita, muita gente por aí que não sabe beber, e insiste em beber, e não toma cuidado pra beber abaixo do seu limite. Na minha vida, quando bebi, ou mesmo quando usei alguma outra coisa, quando jovem, sempre mantinha em mina mente: "eu bebi, ou usei tal coisa...então tenho que tomar cuidado com tudo que interpreto, falo ou faço". Se fosse conduzir, bebia o mais perto possível de casa, e atravessava cada cruzamento com extremo cuidado.
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  • Gente, alguem me explica?

    Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024, 08h38
  • Os caras estavam ali conversando de boa e virou essa merda toda. O que afinal aconteceu??
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  • Cuiaba

    Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024, 07h23
  • E o sacola? Atirou nas costas do Japão e tá de boa.........MP , bora acelerar esse processo!!!
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  • davi

    Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024, 06h41
  • Meu desejo pra quem mata é que pegue pelo menos 50 anos de cadeia... espero que sejes condenado e apodreça na cadeia.. outro que matou e está de boa brincando com a cara da justiça é o PACOLLA, ninguem fala nada....não pegou uma hora de cadeia..
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  • Mike

    Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024, 05h59
  • Que o conselho de sentença faça a devida justiça contra esse assassino de policial ......condenando ele as penas máximas e a perda imediata do cargo público!!!
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