Polícia Terça-Feira, 06 de Agosto de 2024, 15h:10 | Atualizado:

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RAGNATELA

STJ mantém prisão de ex-assessor de vereador ligado ao CV de Cuiabá

Ministra explica que TJ não analisou mérito de HC

Da Redação

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O ex-assessor de vereador por Cuiabá, Elyzio Jardel Xavier Pires, que foi durante as diligências da  Operação Ragnatela, deflagrada pela Polícia Federal em 5 de junho, para desarticular um núcleo do Comando Vermelho (CV-MT) responsável por lavagem de dinheiro em casas noturnas cuiabanas, teve prisão mantida pela presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza Assis Moura. A informação consta  em decisão publicada na última sexta-feira (2).

Elyzio, suspeito de integrar o CV, protocolou habeas corpus para pedir a revogação de sua prisão ou a substituição das medidas cautelares. No entanto, a ministra, ao indeferir o pedido, destacou que a pretensão ainda não havia sido analisada pelo colegiado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

A presidente do STJ também salientou que, quando Elyzio foi preso, as autoridades levaram em conta a garantia da ordem pública, em razão de ele, em tese, integrar o CV-MT. Ele e mais 13  foram denunciados recentemente pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) pelos crimes de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.

O documento, assinado pelo promotor de Justiça Adriano Roberto Alves, não incluiu na peça seis nomes que haviam sido indiciados pela Polícia Federal, como a influenciadora Stheffany Xavier de Melo Silva e o DJ Everton Marcelino Muniz, conhecido como “Everton Detona”. Também não faz parte da denúncia o vereador Paulo Henrique (MDB), que foi alvo da operação e está sendo investigado em um inquérito desmembrado.

O também vereador Marcus Brito (PV) foi citado no inquérito. Embora não tenha sido denunciado, aparece em um gráfico de ramificações da organização feito na petição pelo Gaeco.

A Operação Ragnatela tinha como objetivo desarticular o núcleo da maior facção criminosa do estado de Mato Grosso, responsável por lavagem de dinheiro em casas noturnas cuiabanas, entre elas o Dallas Bar e o Strike Pub. Com o uso dessa estrutura, o grupo passou a realizar shows de cantores nacionalmente conhecidos, custeados pelo Comando Vermelho, em conjunto com um grupo de promoters.

Na ocasião, foram cumpridos mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, sequestro de bens, bloqueio de contas bancárias e afastamento de cargos públicos, para desarticular um núcleo da facção responsável pela lavagem de dinheiro em casas noturnas. Ao deflagrar a operação, a Polícia Federal apontou que os investigados teriam movimentado pelo menos R$ 77 milhões.

As investigações apuraram que os acusados repassavam ordens para a não contratação de artistas de unidades da federação com influência de outras organizações criminosas, sob pena de represálias deliberadas pela facção criminosa. Durante as apurações, foi identificado um esquema para a introdução de celulares dentro de presídios, bem como a transferência de lideranças da facção para estabelecimentos de menor rigor penitenciário, a fim de facilitar a comunicação com o grupo investigado que se encontrava em liberdade.

Foram denunciados Ana Cristina Brauna Freitas, Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, Clawilson Almeida Lacava, Elyzio Jardel Xavier Pires, Joanilson de Lima Oliveira, Joadir Alves Gonçalves, João Lennon Arruda de Souza, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araújo Barbosa, Rafael Piaia Pael, Rodrigo de Souza Leal, Willian Aparecido da Costa Pereira e Wilson Carlos da Costa. Outras seis pessoas haviam sido indiciadas pela Polícia Federal, mas ficaram de fora da denúncia oferecida pelo Gaeco e foram inocentadas: Antidia Tatiane Moura Ribeiro, Danilo Lima de Oliveira, Everton Marcelino Muniz (DJ Everton Detona), Renan Diego dos Santos Josetti, Stheffany Xavier de Melo Silva e Vinicius Pereira da Silva.

A operação teve como alvo, ainda, o vereador de Cuiabá Paulo Henrique (MDB), contra quem foi expedido um mandado de busca e apreensão. Ele era suspeito de atuar em benefício do grupo, realizando a interlocução com os agentes públicos e recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros, mas ficou de fora dos que foram indiciados pela Polícia Federal.





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Comentários (1)

  • To de olho

    Terça-Feira, 06 de Agosto de 2024, 17h12
  • Desde criança esse ai já mostrava que não ia ser gente. Nunca respeitou a mãe. Pau na moleira desse mala
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