O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), rebateu a recente ação judicial promovida pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), que questiona a sua prestação de contas da campanha eleitoral e pede sua cassação. Em entrevista à rádio CBN nesta quarta-feira (15), ele associou a ação ao grupo político do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e criticou o que classificou como uma tentativa de desestabilizar seu mandato.
“É importante lembrar que essa ação do PDT é ligada ao Emanuel Pinheiro. A vice do Domingos Kennedy (MDB), que não tinha nem título de eleitor, era do PDT e ligada ao grupo do Emanuel. Ou seja, quem Está pedindo a cassação é o grupo do Emanuel. É um partido que sequer foi para o segundo turno, não elegeu um vereador na capital e agora quer puxar no tapetão”, afirmou o prefeito.
Brunini também declarou que as acusações têm como objetivo tumultuar sua gestão. “Eles estão tentando tumultuar o processo do meu mandato, lutando contra os nossos decretos, derrubar a gente na Justiça, fazendo qualquer tipo de manobra para nos tirar de lá. Provavelmente, é por estarem insatisfeitos com o que estamos fazendo, dando transparência a todas as coisas erradas que a gestão dele fez na prefeitura”, disparou.
Sobre as acusações de irregularidades na prestação de contas, o prefeito explicou que a reprovação não implica automaticamente em perda de mandato e ressaltou que as questões apontadas podem ser corrigidas. “Reprovação das contas não cassa mandato de ninguém. O juiz entendeu que tal valor não conseguiu prestar contas adequadamente. Sobre isso, há uma possibilidade de correção, uma justificativa, e há uma multa pedindo a devolução dos recursos. No nosso caso, o juiz disse que a gente não conseguiu comprovar os gastos com a agência de publicidade”, explicou.
O prefeito questionou ainda o pedido de devolução de R$ 2,8 milhões, afirmando que os valores foram corretamente aplicados em sua campanha. “Todo mundo viu a nossa campanha, eu entregando material. Quer dizer que esse gasto não existiu? Houve um equívoco da parte do juiz e de sua assessoria ao interpretar essa decisão e pedir a devolução de todo o valor. Uma ou outra coisa, tudo bem, agora todo o valor? Isso não faz sentido”, afirmou Brunini.
O prefeito também questionou a imparcialidade de membros do Judiciário envolvidos no caso, sugerindo haver relações que comprometem a credibilidade do processo. Ele relembrou, sem citar nomes, o juiz Jamilson Haddad Campos que pediu afastamento do cargo ocupado na 1ª Zona Eleitoral de Mato Grosso, após ter tido a imparcialidade questionada no primeiro turno por supostamente favorecer o então candidato Eduardo Botelho (UB), que é deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa (ALMT).
“Na primeira instância, tivemos alguns juízes ligados a situações constrangedoras no primeiro turno. Depois, a Assembleia Legislativa (ALMT) com contrato com alguns juízes. Eu defendo muito o Poder Judiciário, não o ataco, mas essa decisão sobre as nossas contas me faz lembrar essa situação com o juiz que tirou foto com um dos outros candidatos, comprometendo até a imparcialidade dele”, concluiu.
Costa
Quinta-Feira, 16 de Janeiro de 2025, 09h10ole
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