Política Sábado, 17 de Fevereiro de 2024, 11h:12 | Atualizado:

Sábado, 17 de Fevereiro de 2024, 11h:12 | Atualizado:

EMBATE JURÍDICO

Após reverter cassação, bolsonarista acusa Câmara de desobediência em MT

Vereador enviou ofício pedindo sessão com urgência e convocação de suplentes

LUÍZA VIEIRA
Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

vereador cassado

 

O vereador bolsonarista Adriano Carvalho (Podemos), conhecido como Inspetor Adriano, que teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar por xingar e apelidar colegas, mas que conseguiu uma decisão judicial para reaver o mandato, acusa a Câmara de Primavera do Leste (231 km de Cuiabá) de descumprir a ordem judicial favorável a ele.

Com isso, a defesa requereu ao presidente da casa, Vado Valdecir (PSD), que em caráter de urgência seja retificado o edital de convocação para uma sessão, em que será realizada uma nova votação com demais suplentes impedidos de votar na denúncia de sua cassação.

Tal determinação consta na decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso proferida na última na quarta-feira (14). A liminar determinou o retorno do vereador à Casa de Leis, além de deliberar pela convocação de nova sessão na para a realização nova votação, com a convocação dos suplentes.

No entanto, a Câmara argumenta que até o momento não recebeu a notificação judicial e o vereador cassado argumenta o parlamento convocou uma Sessão Extraordinária no dia 19 de fevereiro para leitura e votação do “Parecer Final da Comissão Processante” (julgamento) e não para o “recebimento da denúncia”.

 “Requer a vossa excelência, em caráter de urgência seja retificado em cartáter de urgência, o edital de convocação para sessão extraordinária 003/2024 , determinando seja convocada nova sessão pela câmara para leitura e recebimento da denúncia, com a convocação dos suplentes dos vereadores impedidos de votar sobre ela”, diz o pedido.

Adriano teve o mandato cassado por quebra de decoro, após a Câmara Municipal considerar mensagens enviadas por ele a colegas parlamentares como de ódio e antiéticas. Na época, Carvalho disse que não pretendia recorrer a decisão de imediato. A denúncia sobre o envio das mensagens contra os colegas da Câmara foi feita por um representante da sociedade civil.

 





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia








Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet