Como era esperado, o senador Pedro Taques (PDT) e o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) polarizaram o debate realizado na noite desta quinta-feira na TV Record. Os dois candidatos melhor colocado nas pesquisas trocaram contundentes ataques entre si.
“Estreante” em debates eleitorais, Janete Riva (PSD) evitou entrar em polêmicas com Taques e Lúdio e priorizou apresentar propostas ao eleitor, principalmente as ligadas a área social. Já José Roberto do (PSOL) mostrou dificuldades em expor suas propostas com falhas graves até de raciocínio.
No momento mais tenso do debate, Taques acusou Lúdio esconder seus apoios, principalmente do governador Silval Barbosa (PMDB). Após uma resposta do petista, ele o comparou ao deputado federal Paulo Maluf (PP-SP). “Sempre tem uma resposta que não diz nada com nada”, frisou.
Na resposta Taques, Lúdio Cabral citou que Maluf é amigo pessoal do deputado federal Júlio Campos (DEM), que apóia o pedetista. Em seguida, ele falou que Taques recebe ainda apoios de pessoas ligadas ao passado, como os ex-prefeitos de Cuiabá, Chico Galindo (PTB) e Wilson Santos (PSDB), o ex-diretor do DNIT, Luiz Antonio Pagot, Otaviano Pivetta, Mauro Mendes e os irmãos Campos. “O senhor fala que é o novo, mas está atrelado ao passado”, assinalou.
Lúdio também teceu contundentes ataques a Taques. Ele citou uma gravação em que o megaempresário Eraí Maggi (PP) afirma a um interlocutor que o pedetista está “dominado” pelo seu grupo político. “O senhor é bancado pelos bilionários que afirmam que te dominam”
Pedro Taques respondeu ao petista que Eraí Maggi e outros empresários matogrossenses fizeram doações a campanha da presidente Dilma Roussef (PT). “Este dinheiro, aliás, volta a sua campanha através do diretório nacional do PT”, destacou.
O senador aproveitou para falar que suas doações são lícitas e transparentes. Ele citou que numa das gravações da Operação Ararath, o ex-secretário Éder Moraes disse ao chefe de gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB), Silvio Correa, que doou R$ 7,5 milhões a campanha de Lúdio a prefeitura de Cuiabá. “Esses valores não estão na prestação de contas da sua campanha, que aliás foram reprovadas pela Justiça Eleitoral”, completou.
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