Sem cargo na Mesa Diretora a partir do dia de fevereiro, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UB), afirmou que continuará fazendo parte da base do Governo, ainda que discorde de algumas questões. Além disso, defendeu uma candidatura do grupo que ajudou a ‘consertar o Estado’ para o ano de 2026 e não alguém que tenha ‘caído de paraquedas’. Ele não citou nomes, mas a alfinetada pode ter sido para o ‘rei das sementes’, Odílio Balbinotti, que deseja disputar o Palácio Paiaguás se filiando ao Partido Liberal.
“Eu pretendo continuar nesse mesmo grupo que está dando certo, que está arrumando um Estado, que está construindo. No que pese que, muitas vezes, tenho algumas ideias diferentes, mas isso faz parte da democracia. No conjunto atual o que nos une é muito maior do que o que nos separa. Acho que tem que ter mais investimento na agricultura familiar, vivo brigando por isso, cobrando isso. Então, pretendo continuar com a mesma relação, continuar nesse grupo que dá resultado”, declarou o parlamentar sexta-feira (31) quando fez um balanço das ações realizadas durante os oito anos em que esteve no comando da Assembleia Legislativa.
Botelho ainda relembrou que ajudou a recuperar o Estado junto com o governador Mauro Mendes (UB) quando ele assumiu o Palácio Paiaguiás em 2019, citando a aprovação do pacotão de projetos para condicionar o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores, receber contribuição dos produtores rurais por meio do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), extinguir secretarias, criar uma nova versão da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), entre outras medidas.
À época, o pacote foi aprovado durante sessão mais longa da história de Mato Grosso, ainda que a contragosto dos servidores públicos estaduais e de setores da economia, como o agronegócio. “Essa reconstrução, evidentemente, não foi feita só por Mauro Mendes. Ela foi, vamos dizer assim, dirigida por ele, mas foi um grupo de pessoas, um hall de pessoas bem-intencionadas que trabalhou para essa construção e eu fiz parte dela”, relembrou.
Para o deputado, diante desse histórico, não faz sentido que outras pessoas de fora do arco de alianças “colham os frutos” da atual administração sem sequer terem ajudado anteriormente. “Eu defendo, até na questão da candidatura do próximo ano, que seja um candidato desse grupo que construiu, que conhece tudo que está aí, que trabalhou para chegar onde nós chegamos, pode ser qualquer um aí, mas que seja desse grupo”.
Ele não citou nomes, mas os cotados para suceder Mauro Mendes são o vice, Otaviano Pivetta, (Republicanos), o senador Wellington Fagundes (PL) e o ‘rei das sementes’, empresário Odílio Balbionetti, que tem pretenções se filiar ao PL oara tenter viabilizar uma candidatura ao Palácio Paiaguás. Desses possíveis candidatos ao Governo do Estado, apenas o barão do agronegócio não é político. Fagundes foi o candidato de Mendes em 2022 ao senado.
“Defendo que não seja alguém de fora, alguém que não colocou nem um tijolinho para construir. Acho que tem que ser alguém desse grupo que trabalhou, que carregou massa, que pôs tijolo, carregou cimento e ajudou a construir.
Reginaldo Povoas
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