O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (UB), evitou tecer comentários sobre os primeiros 30 dias da gestão do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL). Questionado sobre a atuação do ex-adversário político que o derrotou ainda no primeiro turno nas eleições de 2024, o parlamentar preferiu adotar um tom cauteloso e afirmou que ainda é cedo para avaliações.

“Eu não quero fazer comentários sobre a gestão dele, mesmo porque precisamos dar um tempo para ele aprender. Tem muita coisa para ele aprender, então vamos dar um tempo, para depois a gente fazer uma avaliação”, disse Botelho em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (31) ao fazer um balanço dos oitos que comandou a Assembleia Legislativa na condição de presidente, função queu passa a ser exercida pelo colega Max Russi (PSB) a partir de agora. 

A disputa entre Botelho e Abílio Brunini foi marcada por uma troca de acusações e embates duros durante a campanha eleitoral. Apesar de iniciar como favorito ao cargo de prefeito, Botelho sequer chegou ao segundo turno, que foi disputado entre o bolsoanrista e o deputado Lúdio Cabral (PT).

Agora, no entanto, o presidente da ALMT sinaliza uma postura mais moderada. "Está muito cedo para a gente fazer uma avaliação. Trinta dias não deu tempo, vamos esperar 100 dias. Eu, na verdade, sou a favor de esperar seis meses, daí dá para ver realmente o que começou a acontecer, se não começou a acontecer nada", acrescentou.

Mesmo evitando críticas neste momento, Botelho garantiu que, no futuro, não hesitará em se posicionar sobre a administração de Brunini. "Eu, na verdade, sou a favor de esperar seis meses, daí dá para você ver realmente o que começou a acontecer, se não começou a acontecer nada. Se a gente fazer alguma crítica e não tenho dependência nenhuma, não tenho problema nenhum em criticar e também em elogiar quando tiver certo, mas temos que dar esse tempo”, concluiu.