O ex-governador Pedro Taques (SD) opinou a respeito da briga que envolve o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e o atual chefe do Palácio Paiaguás, Mauro Mendes (UB). Em entrevista à Rádio Cultura FM, nesta sexta-feira (13), o ex-gestor disse que não se pode ter inimigos na política e explicou que "sumiu" dos holofotes devido ao cenário de hostilidade que o Brasil enfrenta.
"Na política você não pode ter inimigos, se você tiver inimigos você pode estar errado porque a política é para superar a guerra e violência. Eu já fui amigo do Mauro, adversário do Emanuel. Ele, inclusive, foi eleito porque foi oposição ao meu governo. Hoje converso bastante com o Emanuel e a minha relação com Mauro é excelente, ele não conversa comigo e nem eu com ele desde o dia da posse", declarou.
Taques foi o primeiro governador de Mato Grosso que não conseguiu reeleger após uma gestão tida como "fracassada" e marcada por atraso no pagamento dos servidores, da Revisão Geral Anual (RGA), atraso no pagamento de fornecedores, além de polêmicas como o escândalo da 'Grampolândia Pantaneira", denúncia que apontou o uso de aparato estatal para violar a privacidade de deputados, empresários e jornalistas do Estado, por meio de uma 'arapongagem' operada por membros daalta cúpula da Polícia Militar com aval e financiamento de membros do alto escalão do governo de Taques.
O ex-gestor lembrou que apesar de não ter apoiado Emanuel em 2016, foi cordial e sempre o tratou com respeito. "Eu não apoiei Emanuel Pinheiro em 2016, mas quando ele ganhou eu liguei para ele, o cumprimentei e disse que iria continuar ajudando o HMC. Então, essa briga entre ele e Mauro Mendes, com todo o respeito aos dois, não foi boa para a política pública da saúde em Cuiabá e para nenhum dos dois", afirmou.
Por fim, o ex-governador disse que é um dos únicos políticos brasileiros que não responde a nenhuma ação penal, não roubou ou desviou dinheiro público e precisa trabalhar para sobreviver. Ele não recebe pensão de governador, nem de senador e tampouco de quando foi procurador da República (1995-2010). Taques explicou o motivo de ter "sumido" dos holofotes da imprensa nos últimos anos.
"Falta de educação, violência, agressividade não é política. Hoje nós vivemos no Brasil momentos terríveis, o político virou inimigo um do outro e isso não é bom para a política. E é isso que eu entendo, por isso que eu sumi. Sou um dos poucos ex-governadores do Brasil que não têm ação penal e que precisa trabalhar porque não tenho rádio, televisão, não roubei, porque não é do meu feitio roubar", disparou.
Atualmente, Pedro Taques é sócio-fundador de um escritório de advocacia que atua nas áreas administrativa, civil, constitucional, empresarial, penal e tributária.
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