O PSD lançou o ex-deputado estadual Airton Rondina Luiz, conhecido como “Airton Português”, como pré-candidato à Prefeitura de Araputanga (345 km de Cuiabá) na noite desta quinta-feira (27). Ele é um dos ex-parlamentares que teria recebido uma propina mensal durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa, batizada de “mensalinho”.
Durante uma live transmitida ele agradeceu à confiança depositada nele pelo presidente estadual do PSD em Mato Grosso, o ministro Carlos Fávaro. "Está trazendo recursos para a nossa cidade ao qual o nosso amigo, senador e hoje ministro Carlos Fávaro trouxe R$ 3 milhões de investimento na cooperativa. A gente está unido as pessoas que estão trazendo recursos para a nossa cidade", declarou.
Português já foi prefeito da cidade e atuou na Assembleia Legislativa de Mato Grosso durante os anos de 2007 a 2015. Ele também aparece nas delações do ex-governador Silval Barbosa como um dos beneficiados por recebimento de propina, conhecido nacionalmente como 'Mensalinho'.
"Temos que construir agora a questão [de chapa] dos nossos pré-candidatos a vereadores do partido e começamos a fazer essa conversação, essa articulação. Tenho muito a falar para a população de Araputanga, principalmente como ex-prefeito.Fiz um bom trabalho na nossa cidade e a população reconhece esse valoroso trabalho que eu fiz", afirmou.
Na época do escândalo no Legislativo Estadual, ele chegou a ser filmado recebendo dinheiro juntamente com sua irmã, ex-secretária estadual Vanice Marques. O objetivo do esquema era obter apoio político. Foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) pelo recebimento de propina, além de Airton Rondina Luiz, o ex-governador Silval Barbosa Barbosa, seu ex-chefe e gabinete, Sílvio Cezar Corrêa Araújo, e os ex-deputados estaduais José Joaquim de Sousa Filho (Baiano Filho), Luiz Marinho de Souza Botelho, Emanuel Pinheiro, Luciane Bezerra, Alexandre Cesar, Gilmar Fabris, Carlos Antônio de Azambuja, Ezequiel Fonseca e José Domingos Fraga.
Em 2018, 'Português' foi preso pela Polícia Militar flagrado fazendo “boca de urna” durante o primeiro turno das eleições gerais. A prisão ocorreu após o juiz eleitoral da 41° Zona Eleitoral denunciar que “Português” estaria em frente a um colégio eleitoral efetuando a prática ilegal. Ele e outras pessoas foram conduzidas à delegacia.
Gilder Gomes
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