O horário eleitoral na propaganda eleitoral gratuita destinado aos candidatos ao Governo de Mato Grosso mostrou uma troca ataques entre três postulantes - ex-vereador Lúdio Cabral (PT), senador Pedro Taques (PDT) e jornalista José Marcondes "Muvuca" (PHS). Primeiro a entrar no ar, o petista iniciou o espaço destacando propostas no setor de segurança através do projeto "Rede Cidadã" e também na educação onde pretende implantar o ensino médio profissionalizante, além do parque tecnológico em Várzea Grande.
Ele ainda destacou as obras de construção do novo hospital Júlio Müller na saída de Cuiabá para Santo Antônio de Leverger. "Enquanto alguns prometeram, não fizeram e prometem agora de novo um hospital em Cuiabá, nós já estamos fazendo através dos governos estadual e federal", disse o ex-vereador num recado indireto ao prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), que foi seu adversário na disputa pelo palácio Alencastro em 2012.
Após as propostas, o programa de Lúdio voltou a citar que Taques é um dos investigados pela Polícia Federal na "Operação Ararath" e ainda citou o comportamento do senador pedetista no debate na rádio Mix FM na manhã da última segunda-feira. "A falta de respeito é típica dos arrogantes e daqueles que acham que podem tudo. Que se acham superiores e que na verdade são só arrogantes", diz o locutor.
Em seguida, Taques aparece explicando que participará dos debates que escolher estar presente numa mesma estratégia adotada pela presidente Dilma Roussef (PT). "O candidato do PT diz que sou fujão. Então, a presidente é fujona?", questiona o senador.
Já Lúdio aparece respondendo ao pedetista numa imagem editada. "O candidato Pedro Taques desrespeita a presidente", declarou Lúdio.
Novamente, o locutor volta afirmando que Pedro Taques chegou ao ponto de desrespeitar e ofender a Polícia Federal, que combate a corrupção e a lavagem de dinheiro, durante uma aula por videoconferência há anos. "Nós vivemos numa democracia. Se Deus tivesse dito que todo poder emana de Deus, viveríamos numa teocracia. Se Deus tivesse dito que todo poder emana dos delegados da Polícia Federal, seria uma merda", declarou.
Em seu espaço, Taques considerou como uma mentira dos adversários a tentativa de envolvê-lo e também sua esposa, a esposa Samyra Martins, numa suposta lista dos investigados pela Polícia Federal por crimes de lavagem de dinheiro. Ele apresentou certidões que comprovariam a inocência.
Um ator aparece em seguida questionando qual será a próxima mentira a ser mostrada para a sociedade num "jogo sujo" no horário eleitoral. Em seguida, o programa do pedetista aparece apresentando propostas na área de saúde prometendo tratar as pessoas com respeito.
Os candidatos Janete Riva (PSD) e advogado José Roberto (PSOL). A esposa do deputado estadual José Riva (PSD) destacou a trajetória política dela nos cargos na Assembleia Legislativa e também como secretária de Cultura na gestão do governador Silval Barbosa (PMDB).
SUPLENTES, PF E PEDOFILIA
Em seu retorno a propaganda eleitoral após ter sido barrado na noite da última segunda-feira, o jornalista José Marcondes "Muvuca" atacou duramente o senador pedetista. Ele culpou Pedro Taques por ter sido retirado do espaço na televisão após decisão monocrática do Tribunal Superior Eleitoral em que sua candidatua ao palácio Paiaguás foi indeferida.
"A coligação do Pedro Taques utilizou uma manobra jurídica para tentar me tirar das eleições por medo de mim e da verdade", disse o jornalista. Em seguida, o jornalista exibiu dois vídeos com declarações divergentes de Taques sobre o primeiro-suplente no Senado, que assumirá o cargo em definitivo caso ele seja eleito.
Numa entrevista em Sinop, Taques declarou que o suplente seria o empresário Paulo Fiúza (PV), mas na última segunda-feira o senador pedetista reconheceu que seu sucessor seria o policial rodoviário federal José Medeiros (PPS). "O candidato Pedro Taques mente para a população. Mato Grosso inteiro está sendo enganado", afirmou.
"Muvuca" garantiu que a esposa do senador é investigada na "Operação Ararath". Ele ainda deixa uma declaração de que pode acirrar os ataques contra o senador pedetista tocando até em assuntos de cunho pessoal. "Eu também já lutei contra a pedofilia, um dos crimes mais perversos e nojentos que existe. E olha que tem muito pedófilo na rua apertando a mão de criançinha", insinua, ao concluir mostrando um vídeo semelhante ao de Lúdio Cabral em que Taques critica a postura da PF.
Maria Concei??o de Oliveira Taques
Quinta-Feira, 18 de Setembro de 2014, 10h07Nelson
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Quarta-Feira, 17 de Setembro de 2014, 20h51