O deputado federal Emanuelzinho (MBD) revelou que o partido estuda os nomes de uma servidora do Estado ou de um líder evangélico para ser o vice na chapa do pré-candidato a prefeito de Cuiabá,Domingos Kennedy (MDB). Em entrevista à Rádio Cultura FM, nesta segunda-feira (22), o parlamantar nao adiantoou quem ele apoiaria caso o emedebista não esteja no segundo turno e fez apontamentos sobre promessas de campanhas vagas de adversários. 

Para o parlamentar, Kennedy tem perfil técnico, é um empresário bem sucedidos, entende de numeros e de gestão de pessoas, e por isso teria muita coisa para acrescentar ao debate político em Cuiabá. Além disso, ele acredita que o pré-candidato tem viabilidade por causa do legado deixado do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). 

"Até agora, a gente só viu picuinha e porrada. Proposta mesmo a gente não viu. Só o Lúdio apareceu com a proposta interesssante do BRT, mas é pontual. Eu fui eleito por causa do legado do prefeito, claro que tenho o meu trabalho e o Kennedy tem a história dele. As pessoas vão se interessar, mas o legado da valorização e do compromisso com os servidores, HMC, vai ajudá-lo", exemplificou. 

Segundo o congressista, aos poucos. o empresário vai apresentar seu plano de governo e vai se destacar nos debates. "Estamos avaliando uma servidora pública muito qualificada na prestação de serviços ao Estado. Temos estudado alguém ligado a ala evangélica, mas nada concreto. Atá a conveção teremos essa decisão", disse, acrescentando que a convenção do MBD será no próximo final de semana. 

Segundo Emanuelzinho, Kenneddy será um "candidato outsider" por não ser do meio político. Além disso, fez projeções dos adversários do emedebista, o presidente da ALMT, Edurdo Botelho (UB), o deputado Lúdio Cabral (PT) e o federal Abilio Brunini (PL). "Tanto o público que é afeiçoado ao PT como os afeiçoados ao Bolsonaro, só esse público de 'apaixonados' você não ganha uma eleição em Cuiabá que tem segundo turno. Tem que haver uma convergência para o centro e eu não vejo esses eleitores querendo Lúdio ou Abilio e para mim eles também não veêm o Botelho como uma boa opção", sugeriu. 

Sobre Botelho, Emanuelzinho amenizou que ele possui serviços prestados à Baixada Cuiabana, mas teceu críticas, como "falta experiência" e comentou o empurrão dele sobre o candidato petista ao desbaterem a questão do Bus Rapid Transport (BRT) na ALMT. "Ele empurrando o Lúdio durante o debate sobre o BRT na ALMT foi muito esquisito. Tem alguma coisa que não está batendo nesse conluo e a população está começando a ver", analisou. 

SEGUNDO TURNO

Questionado qual candidato da trinca, o federal não apoiaria no segundo turno, Emanuelzinho foi enfático e disse: Botelho. Ele ressaltou falar por ele e não pelo partido. "O que que Botelho representa hoje em Cuiabá? Representa o não extremo e só isso. Ninguém tem entusiasmo pelo Botelho, posso estar equivocado, Botelho como um grande prefeito? Não vejo isso", declarou. 

Ele pontuou ainda que tem mais facilidade em apoir o petista considerando o arco político nacional e o perfil qualificado do deputado que também é médico sanitarista. No entanto, alertou que seu próprio partido pode atrapalhá-lo. "As pessoas gostam do perfil do Lúdio. Acham que o perfil dele é qualificado, mas eles não acreditam que o PT vença na capital. Vejo que se ele estivesse no PSB que é mais centro ele teria muito mais chance", disse. 

Sobre Brunini, Emanuelzinho disse que não gostaria de apoiá-lo, mas vê mais propostas do bolsonarista para melhorar Cuiabá do que Botelho. "Não gostaria de apoiar Abilio, mas vejo que ele tem mais proposta para Cuiabá do que Botelho e pode ser que ele nem queira o meu apoio. Falar que vai asfaltar 100% Cuiabá depois que vários prefeitos já asfaltaram praticamente tudo? São promessas vagas", encerrou.